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eis o melhor e o pior de mim

31.12.04

último verso do ano

Porque sou
Só lá si
Porque
Só nasci

Pra te amar

retrô 2004 - dezembro

PORQUE EU AMO O MUNDO
EU DESEJO A TODOS UM FELIZ ANO NOVO
E QUE TODOS OS SEUS DIAS SEJAM REPLETOS DE FELICIDADE!


Dezembro 2004
E chegamos ao presente. O mês de dezembro, que foi o mês dos amigos. Dos novos amigos. Dos velhos amigos. Daqueles amigos que outrora estavam perdidos e agora voltaram. Férias. Prova final de processos do conhecer, mas não tive problemas. A caminho do terceiro período. A caminho de ter um carro. A caminho de um ano novo, porque hoje é 31 de dezembro e estou aqui escrevendo.

Muitas coisas aconteceram desde o dia em que comecei a retrospectiva. Coisas sempre acontecem, por mais pequenas que sejam, elas sempre acontecem. Infelizmente nem sempre somos suficientemente atentos para perceber.

O futuro está prestes a mudar. Talvez nunca mais Wizard. Dia 18 foi o último dia do ano. Onde estarão meus amigos de lá essas horas? Me deu uma saudade agora. Estou com saudades de todos. Todos que não vejo há um mês, uma semana, um dia. Saudades da minha mãe que está ao meu lado. Saudades daquelas amigos que nunca vi. E eu coloquei música alta. Eu não queria exatamente uma festa de fim de ano cheia de gente, talvez eu queria não ter preocupações nas festas. Mas elas sempre acontecem, enfim.

Porque eu fui com meus amigos ao teatro, fui na formatura de terceirão de um deles, conversei muito com todos, com aqueles que já eram mais próximos e com aqueles que voltaram a ser, eu ajudei e realizei mais uma atividade feliz na Wizard, fui em mais uma cerimônia dos demolays depois de achar uns amiguinhos por lá, recuperei a minha amizade com a família Albuquerque (a Jeni, minha “mamãe” e o Negão, o poeta de Pinhais! Hahahahaha), realizei meu sonho de natal indo ver a apresentação do coral do Palácio Avenida, ganhei uma cesta de natal, fui passear sozinha e encontrei muita gente, me decepcionei com o último filme do Jorge Furtado (e achei a música do lalalala! hahahahaha)... enfim... se eu continuar, vai ser um post de fim de ano muito longo.



Sobre a foto: na verdade, foi difícil escolher fotos pra colocar sobre dezembro, porque foram muitas coisas mesmo. Mas então, aí estão as quatro escolhidas do mês! A Jeni com o maninho dela, o poeta de Pinhais (e visitem o blog dele de poesias, o endereço está ao lado, Jesus Negão) no dia da formatura dele; a última atividade da Wizard, os Wizard Fighters; eu e minha mãe no dia do natal; e o Tiago (super feliz por sinal hahahaha), o Fer e a Nath no dia em que fomos ver a peça de teatro "Amores e Sacanagens Urbanas".

E assim
2004 chega ao fim
Amanhã... os objetivos para o ano que está para nascer! =)

cheio de vazio

Não sei
Mas tudo é tão chato
E meu devaneio tão permanente
Que eu me matei
Com o veneno que na alma

Alma minha encontrei

mind illusion

Eu a vi naquele dia. Ela me parecia plena. Eu a observei por um tempo, por mais que eu saiba que essa garota não gosta de ser observada. Acho que é impossível, talvez seja perfeita.

Vive naquela grande solidão que todos vivemos. Eu a via caminhando com aquele ar de certeza, a passos firmes. Mas era um disfarce tolo, porque sei que ela nunca tinha certeza se aquele era o caminho certo. Orgulhosa demais para perguntar.

Eu a via presa num mundo. Eu a via olhando fotos e chorando por uma alegria que passou e ela nem percebeu. Não acredito que eu faça parte de suas lembranças. Talvez eu esteja em seu subconsciente.

Quando percebi já estava acordado. Estava em meio a uma de minhas ilusões, e apenas um sacolejar mais forte me despertou. Não pude vê-la descer do ônibus. Não fui capaz de ao menos acompanha-la com o olhar para que sua solidão fosse diminuída. Senti-me culpado por um instante, mas depois passou.

30.12.04

retrô 2004 - novembro

Novembro 2004
Um mês confuso. Fim do segundo período de jornalismo chegando. Muitos e muitos trabalhos. Tudo ficou pra última hora. Nosso primeiro comunicare resultou alguns problemas. Muitas brigas. Livros na biblioteca. Projetos de pesquisa sendo terminados. Filmagens nouvelle vague. Ets não são uma boa notícia. Quem sabe falar sobre a Ordem DeMolay seja mais interessante. Imprevistos. Mas no fim sempre acaba bem. O nosso jornal ficou realmente lindo! Fim do segundo período de jornalismo. Ops, quase lá. Ainda tem uma prova final.
Confusões, muitas delas dentro da minha cabeça. Os amigos não são os mesmos. Não adianta insistir. Muitas pessoas que se afastaram. Muitas pessoas das quais tive que me afastar. A confusão já vinha se arrastando desde setembro, mas agora ficou mais séria. No fim, voltei ao começo, quando nada era definido. Os amigos que eram mais amigos já não são mais. A Danke está vazia. Agora é dedicar-se a Wizard. Novo The Whiz. President Hunt. Distribuir os jornais nas lojas, nas casas, nas vidas de todos. Uma ligação de volta. Ao menos uma resposta. Momentos divertidos. Mesmo assim, continuando meio sem objetivo.
Sim, eu cometo alguns erros. Mas parece que tenho novos amigos a vista (e não a
prazo... hahahahaha piada péssima!). sim, sou tola o bastante para me enganar
com minhas próprias ilusões. Fim também do meu curso de inglês.
E minha câmera digital voltou no início do mês. Uma nova, com um super flash, já que a outra tinha essa deficiência. E eu quase atropelei pedestres no teste prático, mesmo assim tirei minha carteira de motorista. E estou começando a ter saudades
daquilo que ainda não vivi. Isso sempre acontece no fim do ano – ao menos comigo.



Sobre a foto: o aniversário da Ilza, que foi um dia bem feliz, o mesmo dia do President Hunt, que é a última foto ali, com aqueles loucos... hehehehe; a Thais querida com o Comunicare, porque ela também é meu orgulho e foi a primeira pessoa com quem falei na sala; e a foto do fim, porque eu não sei o que é o fim ainda, mas é apenas um detalhe (e essa foto tem um significado muito maior, porque realmente meus sentimentos chegam ao fim)

29.12.04

retrô 2004 - outubro

Antes de qualquer coisa. Vejam esse vídeo que fiz. Reuni fotos dos meus amigos e coloquei uma música de fundo. Vejam, por favor... =) http://www.animepostcards.com.br/adia/aos-amigos.zip (10
mb)

É, o ano está chegando ao fim. Também a retrospectiva de mim. =)

Outubro 2004
Mês introspecto. Para descobrir uma nova forma de olhar o mundo. Mais cores. Mais sombras. Mais luzes e movimentos. Começando a me cansar de tudo. As coisas precisam ser mudadas e direcionadas. As aulas na auto escola estão acabando. O último Mada Lê foi o do início de outubro. Depois disso, primeiro pedido de demissão da vida. Escrever uma carta pedindo demissão. Sair meio que escondida de todos. Seria medo de ficar ou medo de sair de lá pra cair na incerteza de novo? Querendo ou não foi o primeiro emprego da vida. Me resta agora fazer acontecer na Wizard. Início da minha Era fotologger (vai, esse é um evento muito importante na minha vida... hahahahaha). Primeiro exame prático do Detran. Não, não foi dessa vez. Também, depois de deixar o carro morrer no pátio
do Detran, antes de sair do portão. Aliás, achei que eu ia morrer na hora que o
carro morreu. Ficar nervosa demais nessas horas não ajuda muito. E minha câmera digital ainda não voltou.
É especialmente interessante para mim ler as coisas que escrevi no fotolog, desde a época em que o fiz. Porque com certeza, os meses mais significativos do ano foram desde setembro até agora.



Sobre a foto: diferente do resto do ano, essas não são fotos de eventos, mas sim de momentos. Momentos nos quais eu estava treinando as minhas habilidades com a minha querida câmera. =)

por um momento de escuridão

Era um dia normal. Fazia o maior sol e as pessoas estavam indo fazer as compras de fim de ano. O sinal do mundo moderno, lojas fechadas, iluminadas por lâmpadas de luz fria – até mesmo a luz se tornou fria, de tão distantes que nos tornamos – e infinitas prateleiras brancas, algumas com espelhos ao fundo, mas que apenas refletem as mercadorias. Nem nossas faces cansadas e inanimadas elas refletem mais.

E continuava sendo um dia normal. Pessoas de todas as idades, sozinhas ou acompanhadas, andavam sem parar. O movimento era grande, a música constante e os gastos o único prazer do momento. Era fim de ano e todos os gastos realizados eram justificados com votos de um ano novo melhor. E o dia continuaria sendo normal se de repente não faltasse o elemento mais essencial para que o maquinário moderno funcionasse: eletricidade elétrica.

E as luzes sim se apagaram. Todas as luzes frias se apagaram. As lojas todas começaram a se aquecer. Condicionamento de ar já não havia mais. E as pessoas sumiram. Olhei a minha volta e não havia mais ninguém. Todo o mar que caminhava por entre corredores e prateleiras já não mais existia. Apenas restaram alguns vultos, que assim como eu, se locomoviam nas sombras.

E quando as luzes se apagaram, apagaram-se as pessoas também. Não havia mais motivo para continuar andando pelos corredores infinitos. As cores exuberantes dos produtos já não podiam ser vistas. As vitrines já não tinham o mesmo brilho. E olhar para as prateleiras envolvidas pela escuridão fazia com que todos lembrassem o quão sozinhos somos. Fugiram muitos da escuridão.

Alguns feixes de luz passavam pelas frestas do teto que estava acima de nossas cabeças. Com essa luz os espelhos podiam refletir os rostos dos vultos que ainda se encontravam na escuridão. No entanto, os corredores pareciam ficar cada vez mais vazios. A escuridão levava ao infinito. Depois de caminhar um tempo por todo o lugar, algumas portas foram abertas e as pessoas surgiram perto da luz do dia.


Os barulhos voltaram. Alguns caixas passavam as compras. Porém, nem toda a eletricidade havia voltado. O mundo precisava da luz para ser como era. Não existia vida sem a luz que movia as coisas. Quando o mínimo de luz pode ser visto, as pessoas surgiram de novo, igualmente céticas e inexpressivas. Sem iluminação não é possível ver a expressão humana.

28.12.04

retrô 2004 - setembro

Mes esqueci de um fato importante de agosto: eu fiquei sem a minha câmera digital, porque ela veio com um defeito de fábrica, o flash nunca tinha funcionado. Então mandei ela pra assistência técnica, mas como essas coisas demoram... Ela voltou no fim de setembro, mas ficou um dia funcionando e logo estava com o mesmo problema. Então, novamente para o conserto. Que tristeza.

Setembro 2004
Já foi decidido antes. Fim de namoro. Cabeça bagunçada demais pra continuar. Melhor estar sozinha do que mal acompanhada. Ou ainda ficar criando desculpas sobre aquilo que já é lei. Hopi Hari. Foi divertido. Aliás, primeira viagem sozinha. Eu devia ter aproveitado mais o dia ao invés de ter ficado meio isolada. Mas ano que vem vamos de novo, se tudo correr bem até lá. Haru Matsuri. Fotos de pessoas dançando bom odori. Amizades começam a ser abaladas. Já não parece ser a mesma coisa. Não é mais divertido ir na Danke. Não é mais tão divertido ver aqueles amigos. As pessoas cada vez começam a sumir mais. Reencontro com o lado artístico. Trabalhos de fotografia para a faculdade começam a influenciar minhas idéias. Buscando uma nova forma de expressão. Muitas preocupações em mente? Talvez seja hora de focar um pouco mais o que quero fazer. Organização da formatura para os alunos que terminaram o curso de inglês. Sem dúvida, foi um dos melhores dias do ano. As aulas na auto escola continuam, porque as 15 horas padrão não me deram segurança suficiente para dirigir. Vão até o início de outubro. Depois vamos ver como ficará o teste prático. Ninguém dizia que aquela formatura daria certo. Ah, e começaram as aulas de francês. E uma nova aquisição: uma câmera mecânica, daquelas que usam filme ainda. =)


Sobre a foto: a Natália porque ela é importante pra mim * e me mata se souber que coloquei essa foto dela aqui*; o João, o Gustavo e eu quando fomos ao Hopi Hari; mais outra foto do pessoal no Hopi Hari; e o dia da formatura do pessoal na Wizard

27.12.04

retrô 2004 - agosto

Agosto 2004
Segundo período de jornalismo começando. As prioridades começam a mudar. Ser teacher realmente não daria certo. Mais cadastros no site Conexão Pitágoras. Longe demais dos objetivos iniciais de assistente de comunicação interna. Começando a se afastar das pessoas do Pitágoras. Laços de amizade maiores na Wizard. É a lei da melhor convivência. Teste psicotécnico. Teste teórico. Não sou louca (ou eu sei fingir muito bem) e também sei as leis de trânsito (a não ser que o assunto seja pedestres, mas esse é uma história para o futuro da nossa retrospectiva). Começando a ter dúvidas. Nem na festa de aniversário dos meus amigos eu posso ir. Sim, foi uma merda. Chorar na frente dos outros é quase humilhante. Ao mesmo tempo pode ser bom. Danketsushou em crise. As pessoas que mantinham o lugar funcionando começam a se afastar. Pensando em tomar as rédeas da situação. Tendenências megalomaníacas em alta. Projeto Memex morre na praia. Os responsáveis da revista começaram a me evitar. Realmente, não é pra ser. A decisão está tomada. Mas ela fica pra mês que vem.

Houveram detalhes importantes dos quais me esqueci
- Sobre o Conexão Pitágoras: um site que, a princípio, era para eu ajudar a administrar, mas com o passar do tempo, acabei me ocupando apenas com o site e o meu jornal (Mada Lê) foi morrendo aos poucos. O que levou um ano para ser consolidado estava sendo deixado de lado por outras prioridades - tanto minhas quanto do colégio
- Sobre as reuniões de professores: em março levei a Jeniffer para fazer teste para ser teacher. Ela passou e ficava comigo então. Ambas tentaram ser teachers, ambas acabaram desistindo. Mas com certeza ela levava mais jeito que eu.



Sobre a foto: a Juliana logo depois de pintar o cabelo de preto (que informação pertinente hein!); o Magno tentando dar a sua palestra sobre Gueixas; a Jeni numa das últimas vezes que ela foi na wizard (tears...); e a Rejane com a Lurdinha lá no Pitágoras. =)

retrô 2004 - julho

Ok, alguns atrasos no meio do caminho. Mas já estou trabalhando para arrumar as coisas por aqui. E o ano está chegando a sua metade. Chegamos em julho, o melhor mês do ano! Claro, meu aniversário. =)

Julho 2004
Tempo de férias. Ou melhor, pausa na faculdade. Trabalhar em tempos de férias é o que há. Ter quem faça aniversário junto com você também é divertido. Ligar pra uma pessoa no dia do seu aniversário e desejar feliz aniversário é um tanto quanto confuso. Primeira reunião com os responsáveis da revista foi frustrada. Eles acabaram não aparecendo. No mesmo dia do aniversário, inscrição na auto escola. Aulas teóricas. Ter uma amiguinha de uma semana que estuda jornalismo e mora próximo a sua casa é sempre bom nessas turmas em que nunca se conhece ninguém. Enfim, foi apenas uma semana. Acho que devia telefonar pra ela um dia desses.




Sobre a foto: pessoal do terceirão do Pitágoras (ou ainda o Toigo entre as mulheres... hahahahaha); os dois Evertons quando fomos num almoço de políticos (ok, não foi em julho isso... hehehehe); o João (wizard), a criatuara que faz aniversário junto comigo ; e uma meninas felizes que estavam no Pitágoras e fizeram pose pra eu tirar foto! =)

Até então, as coisas aconteciam normalmente, nenhuma grande mudança. Todos os fatos foram normalmente acontecendo. No entanto, depois de agosto... Ah, depois de agosto é setembro, outubro, novembro, dezembro (putz, que piada ruim! hahahahaha)

retrô 2004 - foto junho

Começa agora os inúmeros posts para tirar o atraso por aqui. =)

Junho 2004 - continuação
Atividade de Dia dos Namorados na Wizard. Pena que não tenho fotos daquele dia. Mas foi ótimo. Cada um escrevia sua descrição em um papel (azul para os meninos e rosa para as meninas) e depois era feita a troca. Claro, e tudo em inglês.


Sobre a foto: Vinícius tendo sua pressão tirada pela primeira vez; os meninos preparados para preparar os karintôs; uma das atrações do Imin Matsuri; e a Thais, com os prédios ao fundo (Thais, arquitetura, prédios... ^^)

25.12.04

retrô 2004 - junho

Antes de tudo... Olhem só o que eu aprontei hoje! Uma galeria de fotos. Tudo bem, quando não se tem nada melhor pra fazer, arranja-se, não é mesmo? http://n.domaindlx.com/myllesilva/
Hoje, a minha tentativa de buscar imagens foi frustrada, até porque o servidor de onde eu tiro e mando as imagens que aqui aparecem (porque eu tenho um fotolog velho com pedaços do meu passado... hahahaha) não quer funcionar. Então, como o natal está chegando ao fim, vou colocar um papai noel aqui, muito lindo, já que também o fotolog.net não me deixou postar ele hoje.


Pronto, depois de um papai noel feliz, vamos ao que interessa.

Junho 2004
Muitos trabalhos na faculdade. O primeiro semestre está chegando ao fim. Amizades muito bem consolidadas. Amigos daqueles que encontram arranjam um tempinho na semana, por mais ocupados que estejam, pra dar umas boas risadas. Projeto Memex continua aos trancos e barrancos. Acho que até um jornal xerocado seria melhor que essa revista! Danketsushou com problemas. Dia dos namorados e uma rosa. Tarde preparando karintôs para o Imin Matsuri. Fazer do festival nossa fonte de trabalhos a serem feitos no fim do semestre. Fotos, filmagens, entrevistas. Tudo preparado. Duas câmeras. Uma filmadora dv. Chega o Imin Matsuri. Entrevista com o prefeito (ok, não foi grande coisas, mas temos isso filmado! Hahahaha). Primeiro namorado. Loucuras cuidando do caixa. Fim do primeiro período de jornalismo.
E que venha julho, se possível, com as imagens de junho que eu pretendia colocar... Se eu não tivesse emprestado aquele CD... hehehehe

a fuga de todos nós

Ainda me perguntam porque passo a vida dentro do meu quarto. Se eu estou ao lado de fora consigo apenas escutar as vozes que gritam, discutem entre si. preferi então escolher e não ouvir isso. Me desligar do mundo. Tanto faz se me julgam anormal ou não por causa disso. Já não me importo como antigamente. Hoje apenas vivo a minha felicidade aparente fora daqui.
Olhando lá fora faz sol. Estou com frio aqui dentro. Aqui é música que gosto. Posso chegar a qualquer lugar. Já não importa, posso até mesmo rir alto e sozinha. Possivelmente ninguém me escutará. Ninguém nunca me escutou aqui de dentro. Nesse mundo paralelo me encontro sozinha, isolada e ainda por escolha própria.

Alguém apareceu para me falar. Fingi na hora rir, acho que entendi o que me falavam. Mas já passou. Não entendo mais. E eu vou além. Todos nós estamos fugindo. Todos nós. Todos estamos vivendo em nossos mundos, e eu mais do que ninguém. Estamos fugindo, correndo, queremos nos encontrar mas nos perdemos. Nos esquecemos uns dos outros. Somos egoístas, egocêntricos, narcisistas e qualquer outro termo individualista que exista na face da terra.

E quem realmente se importa no final? Quem realmente está aqui pra viver lá fora? É verdade, ninguém está aqui porque esse é o meu mundo. Não faria sentido algum ter alguém por perto agora. Até mesmo meus pensamentos estão vazios, não há ninguém além de mim. Acabei fugindo de todos, mas não posso fugir de mim. Quanto tempo mais eu olho o céu azul e o sol lá fora, mais quero ficar aqui, porque aqui é frio e ainda posso sentir o vento gelado tocando meu rosto.

E eu fugi também de você. Fugi de todos aqueles que um dia disseram que me amavam. Eu fugi, corri, porque a solidão é mais interessante. Aqui a música continua interessante. Aqui vejo pedaços do passado que ficaram estáticos no tempo. Não gosto que me olhem, que me observem. Não gosto de ser chamada quando o fim chega ao fim. Espelho da minha face mais narcisista. Depois de conhecer uma pessoa assim, não é preciso conhecer mais ninguém.

24.12.04

retrô 2004 - maio

Pouco antes da ceia de natal, eu continuo a super retrospectiva do ano! hahahahaha

Maio 2004
Projeto Memex tentando ganhar forma. Tendências megalomaníacas em alta como nunca. Mada Lê. Shimanchu. The Whiz. Aniversário da minha mãe. Dias das mães. Aprendendo que nem todas as pessoas podem sempre contribuir com as suas idéias, mesmo quando elas dizem que vão ajudar. Uma esperança na Revista Omni. Realmente, revista muito ruim, vai ficar só na esperança. Campeonato de jogos da danke. Preparativos para o Imin Matsuri. Sala e computador para mim, mas isso não resolve. Conexão Pitágoras. Cadastro de alunos, aluno por aluno. Login e senha. Pouca informação pra continuar caminhando como antes. Percebendo também que talvez eu não tenha nascido com o dom de ser teacher. Pressentimentos certeiros. Procurando um lugar na faculdade. Parece que encontrei. Mas o que eu estou fazendo lá?
Só pra explicar... O projeto Memex (e esse nome vem de um anime, mas não vem ao caso agora) foi uma idéia que tive de montar um pequeno jornal para a uma loja de comics, mangás, rpg, cards e afins. Até corri atrás da idéia, foi proposta então a parceria com uma revista que estava começando na época. Bem, mas essa história continua no próximo mês ainda. ^^



Sobre a foto: nas duas fotos de cima, a Amandinha, que odeia tanto quanto eu ser fotografada, e percebam que em uma das fotos eu apareço *imagine só as duas meninas que não gostam de ser fotografadas aparecendo na mesma foto!*. Abaixo, uma foto dos livros, porque eu sou uma rata de biblioteca, amo muitos livros e atualmente amo a biblioteca da PUC!; ao lado mais um momento das reuniões de teachers da Wizard.

23.12.04

retrô 2004 - abril

Desculpem-me pela minha triste. Ontem eu estava melancólica, eu sei, mas já passou. Aliás, sempre passa. Hoje acordei e não queria ver ninguém. Até o momento em que decidi que hoje seria um ótimo dia. E realmente, essa decisão fez a diferença.

Abril 2004
Páscoa. Primeira atividade em um sábado pela manhã na Wizard: Treasure Hunt de Páscoa. Primeiro grande trabalho em equipe e elogiado. Amigo secreto. Dois, aliás, ambos de páscoa. Começando a notar que entre ser aluna e ser funcionária há uma pequena diferença. Aliás, entre ser aluna, funcionária e aluna-funcionária. Nem sempre o local onde iniciamos nossa carreira é o que permaneceremos para sempre. Mais um Shimanchu. Idéias de fazer um novo jornal. Encontrando pessoas que gostaram da idéia.
Para esclarecer algumas coisas. Parece que a retrospectiva pode estar sendo confusa e nostálgica. Bem, o fato de ser nostálgica se confirma só porque oras, é uma retrospectiva. DUH! Hahahaha. Mas tá, vou explicar algumas coisas.
- Sobre o Pitágoras, eu estudei lá durante sete ótimos anos, três dos quais descobri que realmente queria ser jornalista e tive a chance de lá "exercer" a profissão. Jornalzinho de escola, foi ganhando o público. Mas con certeza teve seus altos e baixos.
- Sobre a Wizard (unidade do Alto da XV), eu estudei inglês lá também, e por causa do meu trabalho no pitágoras, comecei a fazer quase que a mesma coisa lá. Diferente da escola onde estudei tanto tempo, a escola de inglês era um lugar novo e em parte, assustador. Começaria então a tarefa de explorar o melhor de cada uma das pessoas de lá para que eu encontrasse a notícia (hahahaha, essa frase ficou muito linda! Ganhei meu dia já!)



Sobre a foto: alunos do Pitágoras realizando atividade com Lego; uma visita que minha turma de jornalismo fez a rádio... rádio... (foi a rádio clube, né?); amigo secreto de Páscoa na Danketsushou; atividade de Páscoa na Wizard Alto da XV.

E se você meu leitor *plageando Machado de Assis* não quiser mais continuar lendo a retrospectiva da minha vida em 2004, pode parar de lê-la a partir de agora. Pode chegar aqui no próximo ano e ver que os posts voltaram ao normal. Mas essa releitura do passado, caminhando para o presente, me faz pensar que meu tempo esse ano não foi desperdiçado. Aliás, nenhum pouco. ^^

cantiga de mim

Por motivos de falta do que fazer mais um momento de melancolia, escrevia essa "poesia" que, na minha opinião, ficou fraca e meio sem sentido. De qualquer forma, eu a posto aqui (a posto... aposto... hahahaha... piada idiota)


Te adoro
Nem que seja por um instante
Em face ao silêncio que se fez
E toda normalidade do tempo
O vento sopra não sei porque
Despeja meus pensamentos
Não me indica a direção
Venta apenas venta
Ao sabor do momento que passa
O sono que chega
E a tristeza que abala
Quanto a vida faixa pequena nos sobra
Dos dobra nos molda
Nos acelera e nos força
Já não sou tão parte de mim
Pedaços caíram não sei dizer
Faz tempo como se num segundo
O mundo girasse enfim

Na moda antiga cantiga de mim

22.12.04

retrô 2004 - março

Só uma nota mental antes de começar a retrospectiva: ver imagens na mesma velocidade que as músicas de radiohead não me fez muito bem. As lembranças se misturaram de uma forma estranha. Eu já não sabia mais se a Páscoa era em março ou em abril. Enfim...

Março 2004
The Whiz (jornal da Wizard). Shimanchu (jornal da Danketsushou). Tendências megalomaníacas com mais força. Querendo abraçar o mundo com os próprios braços (claro, porque acho que o ditado certo seria agarrar o mundo com as próprias mãos... hehehehe). Reuniões de teachers para tentar aprender alguma coisa. Mada Lê (o jornal do Pitágoras). Visita da Karinne. Primeira contratação da vida. Assistente de comunicação interna do Colégio Pitágoras. Muitas pessoas novas. Me arranjando como posso.


Sobre a foto: a visita da Karinne *de rosa*, festa de carnaval das crianças do Pitágoras *na qual me lembro muito bem que uma delas jogou confete na minha boca*, uma foto que eu tirei das posers e uma reunião de professores da wizard *o ser iluminado é o Oliver, coordenador pedagógico*

Boas lembranças. Aliás, sempre temos boas lembranças do que passou e que o presente está meio errado. Que ridículo isso.

21.12.04

retrô 2004 - fevereiro

Continuando a retrospectiva. Enquanto eu buscava fotos para ilustrar o mês de fevereiro, me deu uma saudade. Sei lá do que, mas sempre tenho saudade de algo que não sei bem. Talvez saudade daquilo que nunca aconteceu. Ok, isso foi reflexivo demais, vamos ao que interessa.

Fevereiro 2004
Primeiro dia de faculdade. Muitas pessoas novas. Câmera digital. Aulas de fotografia. Sem nunca mais ter aulas de exatas (com certeza essa é uma ótima coisa). Aulas de texto. Aulas de introdução a comunicação. Sonhando alto. Início das tendências megalomaníacas. Semana acadêmica. Prova para ser teacher na Wizard Alto da XV. E me esqueci de dizer que em janeiro fiquei com menos dois dentes do siso (aliás, lembrança horrível desse dia... mas essa já é outra história).



Bem, se minha memória não falha, essas foram algumas das primeiras fotos tiradas com a minha câmera digital. A verdade é que eu a comprei quase que no fim do mês, logo acredito que essas fotos são do início de março. Mas são só detalhes. Perfeccionismo demais para agora.

Sobre a foto *da esquerda para a direita, de cima para baixo*: Patrick *de branco* e Eduardo (danketsushou), Renata *de amarelo*, Daniela *ao fundo* e Thais (faculdade), minha mãe e como era antes a sala de entrada da wizard *e olha, mudou um bocado!*


E um comentário pertinente... Ou impertinente... ou sei lá o que: nada do que eu escrevo é pra deixar as pessoas com medo... São só pensamentos do momento... Nem sempre felizes, mas tudo bem... Detalhes apenas...

20.12.04

retrô 2004 - janeiro

Sim, isso é uma retrospectiva do meu ano de 2004. Acho que isso fará mais sentido para mim do que para os demais. É aquela coisa bem auto-avaliação, quase um desencargo de consciência. Mas certamente é bem mais divertido quando existe um público lendo, não acha?
Janeiro 2004
Aprovação na PUCPR. Danketsushou (para os que não sabem, uma associação de cultura japonesa). Reprovação na UFPR. Animencontro. Férias. Continuando a brincar de jornalista no Pitágoras e na Wizard. Conhecendo pessoas novas. Alegrias e desilusões na mesma intensidade. Sem muitas grandes novidades. Críticas construtivas. Idéias reativas.


Essa foi uma foto tirada em janeiro. Acho que uma das únicas, por sinal. Como sempre, eu querendo fugir da foto. Aliás, lembrando assim, esse ano janeiro até que foi um bom mês. E foi apenas o começo.

Ah, tenham certeza de que farei isso mesmo. Postarei um mês por dia, até o fim do ano. Até porque dezembro ainda não acabou. Em dez dias muitas coisas podem acontecer.

19.12.04

entre os ideais e as lembranças

Tarde de domingo. Tarde de domingo assistindo filmes. Tarde de domingo pensando em como os filmes podem transformar as tardes de domingo. Tem aquela coisa, fim de ano, quantas coisas realizamos, quantas coisas fizemos, quantos planos morreram na praia, etc. Mas não vamos falar disso por aqui. E não entendo porque estou usando verbos na terceira pessoa. Apenas detalhes.

Na minha alegria suprema de não fazer nada em um dia - sou meio irriquieta, já notaram? - fui até a locadora alugar alguns filmes. Acabei locando 4 DVDs, dois dos quais assisti hoje: O Sorriso de Monalisa e O Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças. Esse segundo eu já tinha assistido, mas não fez muita diferença.

Falando do filme da Julia Roberts, e não na visão totalmente cinematográfica, apenas reflexiva - já que não quero copiar nenhum blog por aí. Fiquei chocada quando a Joan (Julia Stiles) questiona sua professora, Katherine Watson (Julia Roberts) sobre ela achar que era ridículo uma mulher ter como único objetivo de vida se casar, ter filhos e constituir uma família feliz. Pelo simples fato de eu pensar exatamente assim. Como pode uma mulher querer apenas isso para si? Uma vida estável e feliz com uma casa bonita... e daí?




Agora você deve estar se perguntando... O que faz essa montagem de fotos de uma sacola no meio do meu pensamento? Ótima pergunta a sua. Veja, uma sacola que eu acho bem bonita. De uma loja de roupas. Bem, já temos dois elementos aqui: consumismo e o "fashion style". A imagem de uma bonquinha bonitinha levantando a saia. Até aí, nada além do que a visão não possa explicar. Agora a conexão com o meu pensamento.

No momento dos créditos do filme O Sorisso de Monalisa, aparecem algumas imagens de mulheres dos anos 50 em salões de beleza, fazendo compras, etc. Tudo o que uma esposa feliz e perfeita precisava ser na época. As moças estudavam, quase que se matavam e viviam a espera de um belo marido que as sustentasse depois disso. Como se sempre exigissem a perfeição das meninas que queriam se casar. Sempre um padrão. Se elas não fossem de tal jeito, não seriam aceitas na sociedade. Isso é realmente algo a se pensar. Ninguém tem a obrigação de ser perfeito, de seguir aquele padrão estabelecido.

O Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças eu já havia assistido. É um filme maravilhoso, disso não há dúvida. Me fez pensar em como as nossas lembranças vão sendo arquivadas. Em como as coisas vão passando por nós, os ótimos momentos vão sendo guardados em nossas mentes. No entanto, quero ir um pouco além das nossas lembranças.

No momento em que Mary (Kirsten Dunst - por sinal, atuando também no filme mencionado anteriormente) reúne todo o material da clínica, todas aquelas pastas e fitas, percebemos que boa parte de nossas vidas não passa daquilo. Um amontoado de papéis. A minha, em especial, porque vive cercada de papéis, já que o que mais faço é anotar a diversas observações que faço sobre os fatos. Vá até as escolas onde você estudou, médicos, dentistas, pegue sua identidade, CPF, título de eleitor, carteira de motorista, cartões de crédito, senhas do SUS, telefone de casa, telefone celular, sei lá mais o que! Estamos sempre registrados em papel, sempre há um arquivo sobre nós. Tudo bem, está parecendo mania de perseguição, mas é a pura verdade.

E já pensou mesmo se nossas memórias pudessem ser apagadas? Se tudo o que nos fizesse sofrer pudesse ser apagado? Seria bom? Ou seríamos idiotas o suficiente e cometeríamos os mesmos erros - já que nos esquecemos deles - inúmeras vezes? Realmente acho que prefiro ficar com aquelas lembranças chatas do que joga-las fora.




E essa foto aí? Bem, é uma lembrança de 17 de novembro de 2004, segundo os meus arquivos. E sim, tem algo dali que foi apagado. Será que era alguma lembrança importante que foi apagada? Confesso que não me lembro.

18.12.04

comentários

Agora as pessoas poderão comentar aqui. Descobri como colocar comentários e fiquei bem feliz! Aos poucos eu vou melhorando esse negócio. É, tipo negócio - negar o ócio - então... Acho que vou trabalhar por aqui. E esse template, um dia eu melhoro ele. Prometo.

16.12.04

isn't it ironic?

Chega de posts tristes. Chega de momentos depressivos, ociosos e fúteis. Sejamos produtivos! Agora, os fatos ironicos da minha vida.

Hoje um dia cheio de pequenos detalhes ironicos. Acho graça neles, de verdade. Como, por exemplo, quando procuramos o caixa com a fila menor, só para não demorar muito. De repente, percebemos que na verdade a pessoa que estava na sua frente guardava lugar para outra, com o carrinho cheio de compras!

Outra ironia é a de pegar ônibus. Não, aos que sabem que eu sou a mais perdida, eu não me perdi dessa vez. No entanto, com tantos pontos de ônibus pra eu esperar, fui parar em um que ficava na frente de uma farmácia. O ônibus que me levaria para casa se aproximou. Eu dei sinal. Não parou. Outro ônibus passou. Dei sinal. Não parou. Foi quando pensei em entrar na farmácia e perguntar se o tal ônibus parava ali. "Aquele é um ponto para deficientes", me responde a moça. "Ah, eu não sabia". E saí.

Mas a grande ironia da minha vida é uma que está acontecendo nesse instante. Ironia essa que não descreverei aqui com todas as letras. Digo apenas que o mundo dá voltas, as pessoas se encontram sem se encontrar, se conhecem sem se conhecer e algo que defino aqui como city connection acontece. Será que estou pirando demais? Se for mesmo, nada mais normal para mim.

Enquanto estou aqui, de portas fechadas, no meu quarto, no meu mundo, infinitos mundos acontecem lá fora. Eu tenho contato com alguns deles. Me sinto bem por isso. No entanto, alguns desses mundos fazem-se impenetraveis. Agora um trovão. Parece que vai chover. Alguns desses mundos me bloqueiam. E nada posso fazer. Para minha alegria, outros mundos se abrem para mim. E o vento abriu a minha porta. Posso sentir o vento. Adoro o vento. O movimento. Já não sou mais dono do meu pensamento.

A quem meu coração deseja feliz natal?

15.12.04

city connection

Esse post é daqueles nos quais imagens falam mais do que palavras. Pra falar do pouco que estou me valorizando e gostaria que fosse diferente. Acho que estou sendo chata demais. O quanto tenho manias perfeccionistas e quanto tempo passei tratando as imagens que posto aqui. Acho que sou uma farsa. Finjo ser alguém que não sou. E pior, não sei evitar isso. Ou será que essa sou eu mesma?







14.12.04

tempo ocioso

Antes de qualquer coisa... Visitem o fotolog que eu fiz para minha mãe! http://www.fotog.net/lisi_pam e comentem!

Como eu ia dizendo, odeio férias. Odeio me sentir inútil e não ter nada melhor para fazer além de assistir outras pessoas fazendo algo - e nem se quer poder ajudar. Fico frustrada em não poder ajudar.
Mas convenhamos. Se eu escrevesse esse mesmo pensamento há uma hora atrás, ele teria uma cara mais revoltada e com certeza, eu estaria dando voltas e voltas nele por muito tempo. Porém tive tempo de chegar em casa, tomar banho, fazer um lanchinho e ouvir música. Assim a frustração diminuiu e, consequentemente, o pensamento já tornou-se mais feliz.
Me convenci, nesse tempo, que não sou um ser vegetativo e estático. Até que eu não sou tão inútil e subjulgada quanto penso que sou. Existem momentos sim, que acredito que estou investindo meu tempo no lugar errado. No entanto, exatamente nessas horas que percebo a variedade de coisas que posso fazer.
Percebam que sou um pouco workaholic. Talvez não extremamente workaholic, mas apenas o fato de estar parada num local no qual os demais trabalham já me afeta um bocado. Altera meu humor bruscamente. Agora passou.

Mas falando sério... Eu não sou inútil... Ou sou?
{Placebo - Protect Me}
It’s that desease of the age
It’s that desease that we crave
Alone at the end of the race
We catch the last bus home
Corporate america wakes
Coffee republic in case
We open the latch on the gate
Of the hole that we call our home
Protect me from what I want...
Protect me protect me
Maybe we’re victims of fate
Remember when we’d celebrate
We’d drink and get high until late
And now we’re all alone
Wedding bells ain’t gonna chime
With both of us guilty of crime
And both of us sentenced to time
And now we’re all alone
Protect me from what I want...
Protect me protect me
Protect me from what I want...
Protect me protect me
Protect me from what I want...
Protect me protect me
Protect me from what I want...
Protect me protect me

hope you never...

Parei por um tempo. Assisti apenas os acontecimentos a minha volta. De repente, eu parecia estar envolvida nos fatos. Será que percebi quando isso começou?
I had a dream
Strange it may seem
It was my perfect day

I opened my eyes
I realized
This is my perfect day
Tenho apenas a vontade de dar liberdade ao meu pensamento. Liberdade é uma palavra relativa. Escolho entre ficar acordada ou dormir. Mesmo assim a escolha é igualmente relativa, porque nos prendemos em alguma razão para fazê-la.
I hope you'll never grow old
Hope you'll never grow old
Hope you'll never grow old
Hope you'll never grow old
Pelo visto o mesmo fato que me prende, me molda. Me segura. Me resigna. Não sei ao certo o que seria certo. Sei o que é agora. Estranho pensar no tempo atrás. Olhar para trás e ver como as coisas eram simplesmente idiotas. Ver os fatos mais banais levados tão a sério? Éramos aqueles nós mesmos? Não, não eram o nós de agora, mas sim o nós de antes. Nunca somos iguais. Que bom.
Birds in the sky
They look so high
This is my perfect day

I feel the breeze
I feel at ease
It is my perfect day
Há algum tempo atrás eu dizia que alguns ciclos precisavam se fechar. Não, eles nunca se fecham. Sempre fica uma brecha, uma pontinha solta que conecta os fatos. Impossível evitar. Quando eu volto um pouco no tempo vejo como o que aconteceu-me antes foi essencial para o que é agora.
Hope you'll never grow old
Hope you'll never grow old (old)
Hope you'll never grow old
Hope you'll never grow old

Forever young
I hope you'll stay
Forever young
{Cranberries - Never Grow Old}
Parece que temos sempre perguntas sem respostas. No entanto, me lembro sempre de um professor meu que dizia que na verdade perdemos tempo demais na busca de respostas. O melhor de tudo é a pergunta em si.

13.12.04

sobre jornalismo

"Além do compromisso com a verdade, o jornalista precisa prestar serviços de qualidade para a sociedade. Além de ser útil, além de saber informar, deve saber também como fazê-lo. O jornalista formado não pode, de forma alguma, perder espaço no mercado de trabalho para aqueles que não possuem um diploma. O jornalista formado tem, por obrigação, que estar ciente das leis da imprensa e ser ético no exercício de sua profissão. Sendo assim, quando tratam-se de pseudo-jornalistas, eles pouco ou nada sabem sobre o exercício da profissão. Como em nosso país não há um controle para com isso, nosso jornalismo nem sempre é de qualidade. A solução então seria treinar muito bem nossos jovens jornalistas enquanto universitários para que ao chegarem no mercado de trabalho, possam aproveitar melhor as oportunidades que lhes forem oferecidas."

Quase duas da madrugada. Sua amiga te pede um favor. Falar sobre jornalismo. Bem, nada como usar o poder de enrolação essas horas.

observação importante

eu não sei como fazer para poder deixar que todos comententem aqui, mesmo aqueles que não têm cadastro. Mas estou tentando descobrir. Assim, não terei mais comentários anônimos... hahahaha

12.12.04

minhas mentiras brandas

Hoje foi um dia ótimo.
Hoje foi um dia frustrante.
Ao mesmo tempo?
Sim, ao mesmo tempo.
Vou explicar o porquê.

Hoje foi um dia ótimo. Foi como se imagens tomassem vida. É interessante isso. Você acaba conhecendo as pessoas sem que elas se dêem conta disso. Você conhece-as através de fotos e também das coisas que elas publicam por aí. Um tempo depois você as encontra de frente, acha que as conhece e realmente parece que aquela pré-concepção de antes estava certa.
I know so many
Places in the world
I follow the sun
In my silver plane

E então é interessante pensar que as imagens estão se movimentando. É interessante pensar que aquilo que você pensou de antemão estava certo. Ou quase lá. É interessante observar. Mas acho que me perco demais do resto do mundo quando começo minhas observações. Acho que o resto do mundo deve me ver como uma pessoa antipática. Eu apenas observo.
Universal traveler
Universal traveler
Universal traveler
Universal traveler

If you have a look
Outside on the sea
Everything is white
It's so wonderful


Hoje foi um dia frustrante. Acho que me tornei meio "incomunicável". Eu diria que levei demais em conta o fato de terem me chamado de pessoa comunicativa. Fiquei feliz com o comentário. Fiquei triste porque o resultado não foi satisfatório. Conhecer as pessoas através de fotos e de algumas coisas que elas escrevem por aí nos dá a ilusão de que as conhecemos por completo.
Universal traveler
Universal traveler
Universal traveler
Universal traveler

So far
So far
So far away

I met so many
People in my life
I've got many friends
Who can care for me

Defeito ou qualidade? Não sei, quem cala conscente. É assim que se escreve? Bem, pouco importa. Tem música pra tudo hoje em dia. E acho que estou perdendo a linha de pensamento já. Eu falava sobre a ilusão de conhecer as pessoas através de imagens. Ao mesmo tempo que você as conhece, você as desconhece. Confuso demais pensar assim? Ao mesmo tempo em que vivemos numa rede na qual todos podem se conhecer, essa mesma rede nos afasta.
Universal traveler
Universal traveler
Universal traveler
Universal traveler

Trust fills everywhere ?
And tomorrow
Is a brand new day
Let's go somewhere else

Universal traveler
Universal traveler
Universal traveler
Universal traveler

{Air - Universal Traveller}

E para terminar a explanação... Nada como uma memorável pergunta:
O que é o fim?

10.12.04

minha vida é um poema

Minha vida é um poema
Daqueles que lemos nos tempos de glória
E esquecemos depois
Efêmeros, alegram o instante
Se alegram, distantes
Sorrisos assim
Na loucura do tempo
Eu passo a ser o que sou
E se o momento se passa
Passou

Minha vida é um poema
De largas escalas
Muros altos a serem atingidos
Minha vida, eu a olho no espelho
Que olha pra mim
Infinito sem fim
E no presente momento sou apenas um pedaço
Um sentido tão meu que esqueci
Nos versos da anunciação me perdi

Agora eu careço de afeto
Um afeto que me afete enfim
Afeto de utopia
Já me bastava
Me carregava para um novo dia
E minha vida de poema
Eu escrevo-te sim
Escrevo para o mundo
Para ser esquecido em um segundo

9.12.04

life can be sweet

{Smoke City - Life Can Be Sweet *trilha sonora*}
Ainda que eu quisesse, o sentimento de paz é evidente. Eu fechei meus olhos e mais nada pude enxergar. Nesse momento houve tormenta. A paz só chegou quando abri meus olhos e deixei de pensar demais nos meus atos. Algumas coisas você muda. Outras você diz. Mas as melhores sempre deixamos no silêncio. Se são melhores, por que deixamos nos silêncio?
I walk alone you are in my song
We make our way up on a warm breeze
Down mimosa street across the avenue
I hear a voice that’s calling me to sing as one - aaaah

O silêncio daqueles que ainda não aprenderam que as palavras são nossa única saída. Ao mesmo tempo, temos as palavras como nossas amarras. Nosso pensamento e nossa consciência. Procuro, então, ir além do momento em que minha consciência se manifeste e escrevo qualquer coisa sem nexo. Metalinguagem sempre me salva.
Brave the waters and see when it happens
Life can be sweet, life can be hmmm
If you just
So la ti do for joy and sorrow
Wouldn’t it be nice to have you
We fall in love in tears and laughter
Yes it would be nice to have you
Way beyond and way
Before tomorrow


Qual a verdade de verdade? Ainda não encontrei uma razão para que haja uma verdade de verdade. Apenas sei que existem coisas que me trazem paz. Uma paz um pouco além da alegria e da satisfação de qualquer conquista antes feita. Apenas uma paz. Saber que esse estado existe já é algo extremamente recompensador. Não tenho certeza se mereço.
Now its early march and you’re still here with me
Warm in my heart and we are free to be as one
Wont you sing it with me?

Só agradeço enfim que tudo passou. E tudo começou de novo. Toda uma continuidade. O que estou dizendo? Muito sono será? Muita confusão? Não, o estado de paz ainda está aqui, não sei se quero dormir assim ou deixar o tempo parar. Melhor não. Mal posso esperar com o tempo passando.

Way beyond and way before
We dream of love
Reminisces and kisses
Wouldn’t it be nice to have you
Oh to have my love
Loving and giving
Yes it would be nice to have you
Way beyond and way
Before tomorrow


5.12.04

closer to sky

Tem dias que temos essa necessidade extrema de escrever. Mas não sabemos o que escrever. Parece-nos apenas que o fato de estarmos colocando algo em prática, o cérebro funcionando, o desencargo de consciência e todos esses outros fatores que me fazem não mais parar de escrever, são tudo.

My friend jamie pan
Peter pan of the park
With flute he pipes his way
On tree branches he plays
Until it’s dark
Jamie pan


O que é essa nossa liberdade relativa? Somos livres, nada pra fazer, nada pra pensar. Devemos pensar que devemos nada fazer. Nada há pra se fazer. E o que fazer então? Vamos ao mercado comprar nosso almoço. Vamos estudar pra ver se nossa vida melhora. Vamos sair pra ver pessoas. Vamos amar a nós mesmos já que existe a possibilidade de ninguém nos amar.
Let’s go out and make it happen
Let’s go out and meet some strangers
Let’s go down where the broken hearted
Trying to make it right
Trying to make it right

Quantos dias e noites e momentos infelizes todos nós passamos. Todos nós. Todos estamos unidos sem perceber isso. Quando você menos espera, as coisas mais claras começam a surgir. E as mais obscuras só se revelam em nossas mentes. Hoje eu ouvi conversas. Acho que todos precisamos surtar uma vez por dia, no mínimo. De vez em quando perco a paciência para escrever. Demoro demais.
I know I don't know you
But I want you so bad
Everyone has a secret
Oh, can they keep it?
Oh no, they can't

Talvez. Apenas possibilidades sem certezas. Acho que meus pensamentos estão sendo afetados pelo meu sono aparente. Apenas aparente. Questionamentos demais para tempo de menos. Acho que estou levando todos as se questionar ultimamente. Não gosto de ver meus amigos chateados, quase chorando. Gosto mesmo é de dar gargalhadas altas com eles e comer pizza.
Anything you want it can be done
How did you go bad?
Did you go bad?
Did you go bad?
Somethings will never wash away
Did you go bad?
Did you go bad?

1.12.04

diálogos

Sempre haverá um diálogo entre as pessoas que se conhecem e aquelas que ainda estão pra se conhecer. É você quem faz o momento e guia o seu destino. Não espere ser guiado por ninguém. As cirscunstâncias e conhecidências estão aí para serem vistas e usadas. Quem sabe, em outro tempo.

Baby, love will come through is just waiting for you.
And I can't live alone in this life.
So take me, don't leave.


Entendo que as coisas não acontecem assim. Música alta demais pra eu me entender agora. Momento na madrugada pra escrever. Tudo bem, apenas escrever. Quem precisa ler? É minha paz agora. Meu espírito leve. E a esperança. Eu poderia ter sido eu mesma por um tempo. Cheguei no final e me matei. Agora estou tentando fazer tudo de novo. Com as pessoas que ainda tenho, com aquelas novas que estão por aparecer. Eu confio.

And I feel safe, so safe.
Upon the waking from another dream.
You've got to be just who you are.