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eis o melhor e o pior de mim

29.7.05

Tem horas que me sinto bem criança ainda. É, criança que foge sem explicação das responsabilidades. Tem horas que bate aquele frio na barriga e daí eu noto que tenho que correr porque o tempo não pára. Essa história de responsabilidade vai ficando cada vez mais confusa a cada dia que passa. Você está ali na sua sala de aula, tranqüilo, e chega um professor, e outro professor, e outro, e outro. Muita gente te dizendo que a vida vai cobrar muito de você, porque a vida não perdoa. Mas afinal, quem é essa tal de vida pra ser tão chata assim?

No fundo, se você perceber, as pessoas mais felizes não são aquelas que vivem de trabalhar. As mais felizes são as menos preocupadas com isso. São responsáveis, pontuais, comprometidas e felizes. Se algo sai errado, aprendem com o erro ao invés de inventar desculpas para justificar o erro. Trabalham porque gostam naquilo que gostam.

E o que você vai ser quando crescer? Responder que você será gente grande não está de todo errado. No entanto, quando o assunto é ser gente grande, muitas dúvidas surgem. Eu, por exemplo, não sou gente grande ainda. Só que também não sou criança mais. Quem eu sou, então? Aposto que muitos de vocês já se perguntaram isso.

E a vida continua te cobrando muitas coisas, todas tão sem sentido! Eu só queria continuar vivendo como criança, sem me preocupar com essas cobranças. Por outro lado, o mundo dos adultos parece tão divertido. Eles sim parecem que não sofrem cobranças, já que fazem apenas aquilo que querem. Mesmo assim, eu ainda não sei quem eu sou.

Todo mundo tem medo do vestibular. A grande verdade é que o vestibular é uma bela farsa. É a velha história de fazer do problema ‘um bicho de sete cabeças’. Na verdade esse bicho tem só uma cabeça, e olhe lá ainda. Toda a situação, as cobranças, a pressão que os alunos do terceirão sofrem faz do vestibular a coisa mais difícil do mundo. No fim, a coisa mais difícil do mundo dura três dias, e você passa ou não. Talvez por isso muita gente passa no vestibular só com cursinho, pois a pressão diminui.

Agora o que muita gente esquece é que chegar na faculdade é relativamente fácil. O problema é concluir o curso, arranjar emprego, ir realizando os sonhos, se divertir, tropeçar nas pedras no caminho e ainda sim levantar sorrindo. Olhando assim, vestibular não é nada. É só aquele começo de uma vida cheia de descobertas e cobranças. Agora me parece que a vida não é tão chata assim.

28.7.05

yume no tane

Várias vezes já a encontrei chorando. Um choro que parece nada deixar aos olhos além de duas ou três lágrimas. Lágrimas que sofrem ao rolar no rosto já sem cor dessa moça. Quando a vejo mais uma vez, já tem um sorriso novo, aquele que ilumina ainda mais a minha vida. E nada mais posso fazer além de abraça-la.

Mesmo assim, a vejo triste com frequencia. Queria poder ajuda-la, mas nada posso fazer além de observar. Quando ela está triste, me afasto, porque é isso que ela me pede. Coloca as mãos no rosto e fica ali, ali naquele canto, triste triste. Tento distrair-me, mas naquele canto do meu coração, aquela moça continua com as mãos no rosto, triste triste.

Já sem brilho no olhar, sem colorido, sem nada. A moça mora dentro do meu coração. Essa moça chama-se amor. Quanto mais penso nela, mais ela parece sofrer. Mas num instante, enfim, ela me sorri. Apenas um instante e tenho a felicidade comigo durante anos. No entanto, um dia a moça não mais irá sorrir. Perderá novamente a cor e o brilho no olhar. Ficará naquele canto com as mãos no rosto, derramando algumas poucas e puras lágrimas durante um tempo.

Tenho certeza de que sempre irei abraçar a moça quando ela me sorrir. E o meu coração, antes escuro e triste talvez viva de novo com seu sorriso.

27.7.05

aspas que salvam

http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u86136.shtml

Ok, esse texto merece a devida atenção. Porque se o jornalista tivesse transcrito o que o Fidel disse, teria sido bem mais bonito pra ele. Com essa quantidade de aspas, ao invés de texto jornalístico, antes fosse um discurso.

25.7.05

oito tiros

http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u86082.shtml

É tudo pra começar esse post. Essa notícia me deixou chocada. Ultimamente as pessoas não se sentem mais chocadas com a violência. Daí todos ficamos sentados na nossa resignação, não fazemos nada para mudar, nem mesmo falamos nada. Mas dessa vez foi longe demais. Sério, longe demais.

Para não deixa-los curiosos, vou colar aqui o final da matéria. Depois leiam-a na íntegra e tentem ao menos passar para o resto das pessoas, porque não podemos morrer na nossa plena e eterna ignorância.

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"Atirar para matar"

O comissário-chefe da polícia britânica, Ian Blair, lamentou a morte do brasileiro em declaração à imprensa neste domingo, mas afirmou que a política de "atirar para matar" vai continuar a ser utilizada no combate ao terrorismo.

"A polícia metropolitana assume totalmente a responsabilidade por isso. À família, só posso expressar meus mais profundos sentimentos", acrescentou o chefe de polícia.

Blair defendeu a atitude dos agentes de "atirar para matar". "Não faz sentido atirar contra o peito de alguém neste caso, já que os explosivos poderiam estar escondidos justamente nesta parte do corpo e seriam detonados", disse ele, que também afirmou que nada muda na política da polícia.

18.7.05

pefelista?

Estava eu lendo a FOLHA ONLINE quando encontro essa expressão com a qual batizei esse post. PEFELISTA. Fiquei olhando para a tela, pensando por um tempo o que viria a ser uma pessoa PEFELISTA. Eis que então descubro, porque tinha uma sigla ao lado (PE).

Foi aí que comecei a divagar um pouco mais sobre o assunto. Se uma pessoa é do PE, ela não é uma peelista? Ou quem sabe pe-elista (algo meio sanduiche-iche, mas tudo bem). Mas por que cargas d'água colocaram PEFELISTA?

E talvez viajar e passar cinco dias com seus amigos mais pirados faça bem. A época dos posts tristes parece ter passado. =D

11.7.05

hyperballad

Sou imediatista. Quero tudo naquela hora e não aprendi a esperar. Já aprendi a me desesperar, a me perder. Aprendi a amar a minha maneira. O tédio supremo que recita o poema de minha vida. Isso tudo só significa que perdi meu amor. O único grande amor de minha vida. É isso então que me move, ainda que quase instintivamente, a escrever.

Vivo numa biblioteca vazia, numa casa que não consegue mais dormir até tarde, num mundo que desabou porque no meu mundo o sustento é o amor.

Lembro-me da época em que qualquer um poderia ser o amor da minha vida. Qualquer pessoa que estivesse ao meu lado. Era mais simples pensar assim. Pensar que aquele olhar era o que me cativaria para sempre. Era a segurança de se ter um amor em quem pensar. Que moveria todas as barreiras porque ele finalmente existia. Mas foi uma mentira. Uma mentira sem volta.

É impossível sorrir quando as fontes da felicidade são desconhecidas. Seria uma mentira dizer que sou feliz. Não vejo motivos para tal. Minha vida sempre foi baseada no amor. O amor que tudo vence. Mas me mostram um amor contrário, desistente, ilusório. Onde foi parar o amor verdadeiro?

Confesso sim que preciso que alguém me ame para que eu seja feliz. É isso que tenho em meu coração. Ter alguém que me ame e eu ame também é tudo o que eu teria para agredecer. O resto vem com o tempo, a união. O afastamento só machuca, magoa, mata, trás lágrimas na memória.

Hoje eu continuo a viver a ilusão de que o amor da minha vida pode estar em qualquer lugar. Não vou desistir da minha busca. Não me importo em viver dessa forma. Meus sorrisos nem minhas lágrimas estarão completos enquanto eu não encontrar esse meu amor. Quero distância do que me machuca, porque a dor é enome demais e eu não vou aguentar.

Todas as noites, antes de dormir, eu choro. Choro um choro miúdo, daqueles que ninguém precisa ouvir. E mais um pedaço do meu coração se vai. Acordo algumas vezes e demoro a pegar no sono de novo. Nessas noites mal dormidas, se o coração se acabar, começarei a perder minha alma.

Cansei de ouvir o que você tinha a me dizer. Cansei dos conselhos e das coisas que quis mudar em mim. Amor de mentira, que quis mudar minha essencia. Amor fugaz, que não soube nem durar e ultrapassar as dificuldades. Por mais que fosse chama, esse amor não foi infinito enquanto durou. Duvido que tenha durado. Duvido que tenha sido amor.

Enquanto você deve estar aí, olhos marejados, posto que te digo verdades, eu estou aqui a ouvir o silêncio. Nem tudo é milimetricamente explicável pelo que chama de psicologia. Tudo o que se explica não é amor. Amor se vive, não fica buscando explicações. No entanto, você me obriga a buscar respostas.

A única resposta que encontrei foi que a escritora só sabe escrever enquanto lhe dói o coração.

10.7.05

o sonho

Um dia me acordaram do sonho. Não era nem bom nem ruim, mas era um sonho. Por instantes me vi presa a um mar de sofrimentos e dores sem fim. Algum tempo depois consegui sair do sonho. A dor de sair do sonho é como a dor de acordar, de pausar, de abrir os olhos e perceber que o dia amanheceu.

Os sonhos só acontecem durante a noite. Ninguém sonha acordado. Quando estamos sonhando, algo em nós adormece, apodrece, se esconde. Estamos mais longe daquilo que queremos atingir. O real do sonho é fechar os olhos e se deixar levar. Me obrigaram a abrir os olhos. Dói acordar.

Enquanto acordada, pensei em coisas que só de olhos abertos pensamos. O que separa a razão e a emoção é exatamente o sonho. Pensei de olhos abertos, porque enquanto estou sonhando nunca penso, apenas sinto.

Pensei nas razões que me fizeram encontrar cada uma das pessoas que encontrei. O que vivo com elas. Minha relação com o mundo. Minha relação com aquilo que sinto. A confusão que se forma e a dor que tenho em defrontar-me com elementos do meu sonho. Os elementos que se mostraram reais no meu sonho. Como posso encontra-los enquanto acordada se eram apenas parte de um sonho?

Talvez eu tenha encontrado enfim uma definição para o que eu vejo como amor. O sonho que separa razão e emoção. A linha tênue que rege e reage aos estímulos da alma. Se naquele instante eu tivesse dito não, evitaria tudo isso? Evitaria o tudo de bom e o tudo de ruim que aconteceu? Erros? Acertos?

Falta o encantamento. Falta aquilo que envolve e aquilo que se deixa ser envolvido. Sobrou o sentimento, saudade, mágoa, dor. Porque abrir os olhos dói. Acordar do sonho.

Hoje a realidade. Amanhã quem sabe.

5.7.05

Fechei os olhos. Estava em busca de mim. Senti que o vento me balançou um pouco, mas não foi capaz de me derrubar. A essas horas eu consegui me encontrar. Talvez reflexo de espelho, espelho que sou, já não sei quem sou. Estou em busca de uma identidade, mas o sono ou a mentira de sono me carregam. Gostaria de me deitar um pouco, fazer minha mente parar os pensamentos. Não consigo. Algo me obriga a continuar escrevendo. Sempre escrevendo.

Vi muitas pessoas queridas quando fechei os olhos. Às vezes acho que o amor não é tudo aquilo que se espera. Tenho dúvidas sobre o que é amar. Amar é ir além de problemas, aceitar, compartilhar? Lutar por algo que é mais forte que nós mesmos? Como saber se a linha que separa amor e amizade é tão tênue? Eu me pergunto o que é o amor. O coração responde mais alto que a razão. A razão coloca dúvidas e barreiras. O coração coloca a certeza. Juntando tudo, o amor é o amor.

Medo, insegurança, essas coisas rondam o coração. Rondam meus caminhos que pareciam perfeitos. Tenho incertezas tão minhas que acabo não as escrevendo. Tenho medo de ser descoberta, ser julgada e condenada pelo olhar aleio. Rompante de pensamento. Agora fecho os olhos e te vejo. Vejo todos os que amo. Tenho muito o que construir. Preciso construir e fazer disso tudo uma grande conquista. Minha vida.

O reflexo no espelho é complexo e puro. Passamos pelas mesmas dúvidas, por isso somos iguais. Leve o tempo que levar.

3.7.05

Às vezes olho para os seus olhos e eles me dizem que você é capaz de conquistar o mundo. Você é tão capaz que já está conquistando a si mesma. Você sabe, meu anjo, eu acredito muito em você. tudo o que faz dá certo, te vejo andando por aí, vejo sua força, seu empenho. Te vejo e esqueço um tempo de mim.

O nosso reflexo no espelho, não há nada mais bonito de se olhar.