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eis o melhor e o pior de mim

30.4.05

tara por revistas

Sim, sou uma tarada por revistas. Adoro impressos, preciso comprar livros e revistas constantemente. Sem isso parece que falta um pedaço da minha vida. Por mais que a internet seja uma fonte infinita de textos, o papel sempre vence. O bom e velho papel.

Estava passando por uma das minhas banquinhas favoritas. Entrei, sem dúvida. Tive o ímpeto de comprar algumas três ou quatro revistas que vi. Todas muito boas. O problema é que tenho uma coleção de coisas não lidas por aqui. Livros, revistas e sites, muitas coisas para ler. Me contive então.

Percebi que só esse ano já foram lançadas duas novas revistas sobre literatura. Uma que teve sua primeira edição nesse mês. Olhem-na.


http://revistaentrelivros.uol.com.br/

Sim, tem quase todo o conteúdo no site. Posso ler e reler e só pagar pela conta de telefone e luz. Infelizmente não é a mesma coisa. Ah, como queria comprar essa revista apenas para tê-la em mãos , folhear um pouco e depois fazê-la mofar no armário.


http://www.escalaeducacional.com.br/releaserevistlite.asp

O site desta é meio pobre, mas nem tudo é perfeito nessa vida, não é mesmo? E mais outras inúmeras revistas que trazem na capa aquelas lindas e tentadoras chamadas. Algo tipo "compre batom, você merece batom". No fim, ninguém gosta de verdade de batom, prefiro Twix, é muito melhor.

voltando...

Pois é. Um dia de luta com um blog é um dia de luta com um blog. Precisa ser registrado, sabe?
Bem, uma imagem bonita que acabei de ver


Ela é desse site aqui, olhem
http://www.france.org.br/abr/label/
Revista francesa, tem versão impressa que é distribuída por aí,. Só peguei uns exemplares quando participei de Salão de estudante e tal. Conteúdo interessante, vale a pena.

29.4.05

problemas com template

Pois é. Me lembrei porque estava usando um template daqueles prontos... Porque toda vez que tento mudar, a acentuação dessa coisa fica maluca, como você deve estar percebendo enquanto estou digitando. Nem mesmo colocando um template preto, simples e clean essa coisa colabora comigo. Talvez seja hora de apenas postas imagens por aqui. Pois é.

Pensei em mudar de endereço de blog. Mas me deu certa pena, eu tenho um amor pelo blogspot... =)

27.4.05

information travels faster

Já diz uma música de Death Cab For Cutie:

"Information travels faster in the modern age
in the modern age, as our days are crawling by so slowly."

Pensando nisso eu lia uns dois ou três blogs, ouvia o som vindo da televisão e ainda ouvia música. Tudo fruto da necessidade extrema de informação. Mesmo assim agora estou escrevendo e me sinto pouco informada, alienada desse mundo no qual vivo.

Em alguns momentos me sinto mal por saber tão pouco. Até quando abro o site da revista TPM e numa janelinha de canto, daquelas bem tímidas, eu encontro esse link: http://www.adbusters.org Nesse site, existe uma campanha que pede para que deixemos a televisão desligada durante uma semana , para que nossas mentes possam se ver livres - ao menos um pouco - do grande número de propagandas que são transmitidas. Confesso que no meu caso esse não seria grande esforço.

O problema é que a televisão não é o grande câncer do mundo. Existem vários "cânceres" que entopem nossas mentes de porcarias. No próprio Adbusters são descritas algumas dessas situações de entupimento. Destaque para o texto "Tragedy of the Mental Commons" que transforma uma situação do cotidiano em um alerta. A informação inunda tudo o que é nosso, é quase impossível viver sem esse condicionamento, sem essa constante de atualização.

A grande questão é que sempre seremos ignorantes. Sempre. Temos informação viajando rápido demais, enquanto nossas vidas andam sempre devagar.

25.4.05

salto alto scarpin

Sabe aquelas noites de verão, você não consegue dormir? Sabe quando um vulto passa correndo por você, naquela caminhada pelo calçadão da praia, ninguém mais nas ruas, tarde demais pra se estar nas ruas, mesmo sendo verão, mesmo estando de férias? Começo de temporada ainda. Pois é. Um vulto passou por mim, uma moço loira, não muito alta nem muito baixa, parecia usar uma calça capri – acho que é assim que chamam aquelas calças que ficam na altura da canela das moças. Uma cala capri mal costurada.

Ela estava com uma blusa de lã em pleno verão, em pleno calçadão. E usava sapatos de salto alto. Scarpin, isso sim, assim que chamam esse sapato. Chamam de scarpin. Ela estava andando com seus cabelos loiros, loirinhos, agora os vejo bem, eram loiros. Fios dourados naquele céu azul estrelado de uma noite de verão, mas fora de temporada. Por isso a praia estava vazia, na verdade.

Certos detalhes, me perdoem, não posso descrever. A moça era muito linda e a noite muito quente e o sono que não vinha. Tudo isso me alucinou um pouco. Me desculpem, leitores, no caso de eu me perder um pouco na história. Confesso que não é do meu feitio ficar correndo atrás de moças lindas e de scarpin no calçadão da praia. Mas eu o fiz. Corri atrás dela. Queria saber se era real. ela entrou no ônibus. Entrei também.

Ela sentou-se ao fundo. Não me atrevi a sentar-me ali também. Seria quase um pecado sentar ao lado dela, sentir o perfume de seus fios cor de mel e não poder sequer perguntar-lhe o nome. Um ultraje, eu diria. Um ultraje. Sentei-me afastado então, do outro lado duas jovens senhoras muito bem arrumadas conversavam sobre o que tinham perdido de suas juventudes por conta da rudeza de seus respectivos pais.

Elas estavam indo a uma festa, suponho eu. Uma festa de alguém conhecido, mas nada íntimo. Nada muito apronfundado. Era uma festa como em resposta daqueles tempos dourados – como os cabelos daquela bela moça logo atrás de mim – que haviam se perdido. Elas mal sabiam em qual ponto parar. Era uma festa sem importância para elas. Pelo que pude perceber, uma estava solteira a pouco tempo. Era bonita para a idade.

Olhei para trás de rabo de olho. Foi nesse momento que percebi o scarpin e a calça capri. Parecia que ela tinha saído de uma realidade paralela da minha, eu de bermudão, regata e chinelo de dedo. Ela tão linda numa praia, começo de verão, bem fora de temporada. Parecia fugir, segurava a bolsa com afinco, com vontade. Sua blusa de lã, listrada com tons de rosa diferentes. Muito perfeita para o momento. Levante-me. Sentei-me a seu lado. O perfume irresistível de seus cabelos invadiu minhas narinas e encheu meus pulmões. Perguntei-lhe o nome. Ela permaneceu calada.

Perguntei-lhe muitas coisas. Nunca respondeu nada. Apenas pegou minha mãe, levantou-se, me levou com ela. Me levou com ela, sempre com ela. Quando percebi, não poderia viver mais sem ela. A moça tinha assassinado minha vida, meus sonhos, meu respirar, tudo o que era meu não era mais. Nem minhas memórias eu tenho. Tenho apenas ela. Ela segura minha mão e tudo fica bem. Fica bem.

20.4.05

silver line

Você por um motivo ou por outro quer que o mundo saiba o que faz. Você quer ser reconhecido. Quer que o mundo saiba o seu gosto musical, seus idéias, seus sonhos, seus talentos. Cada pessoa é uma unidade, uma personalidade, um mundo. Um mundo a parte do próprio mundo, inerte ao todo, importante para si.

Eu vi um casal atravessando a rua. Eles estavam de mãos dadas, conversando sobre qual caminho seguir. Que caminho iriam seguir? Será que eles sabiam que havia uma fila de carros parada ali, a espera da passagem deles? Os carros pararam enquanto eles passavam, enquanto eles escolhiam o caminho. Notei, no entanto, que quando foram atravessar outra rua, os carros já iniciavam seus caminhos. Eles correram para perseguir aquele caminho escolhido.

A unidade. Não importa a distância quando temos as armas para percorrer os caminhos. Não importa se estamos perdidos se temos mapa. Não importa se às vezes temos que correr perigos. Nós sabemos que no fim nos encontramos, sempre nos encontramos. Sabemos que ali estava ela, sentada, frente a seu computador, escrevendo, escrevendo, escrevendo. Ele estava longe, frente a qualquer lugar do mundo ou o mundo estava a sua frente. Não importa a distância quando temos as armas para percorrer o caminho.

Vento. Céu azul. Um dia, uma unidade. Tudo é único. Tudo é união. A união que faz a força, faz açúcar também. Temos força porque temos carboidratos. Temos união porque temos o doce – ou o ideal daquilo que seria doce. E o mundo mundo, vasto mundo, mais vasto é meu coração, de mel de melão de sim e de não. O mundo tão vasto que não cabe num só. Somos todos nosso mundo. E quem colocar no centro desse mundo?

A unidade. O mundo único que nos cerca. Agora, na claridade da casa. Antes na escuridão da multidão. Naquela multidão muitos mundos, milhares de mundo passam por mim. Aquilo que me sorri, que me faz chorar. Muitos mundos pra um só. Um só pra muitos mundos. O que eu quero ser quando crescer? Não descobri ainda, eu cresci, cresci, cresci e não respondi ainda. Esse é meu mundo, meus caros moribundos. Esse é meu mundo.

16.4.05

la rupture

Ela correu. Ela é uma tola. Correu, foi se esconder e ele não sabe o que fazer. Não sabe o que fazer. Diz que não sabe, não sabe. E ela corre e corre e corre. São dois fugitivos que correm caminhos diferentes. Não conseguem se encontrar. Na há encontro. Encontro de mentes. Só seus corpos se encontram, seus lábios se encontram. E fim.

Não há continuação, reconstituição. E eu os observo. Parece que nem estão, apenas os vejo longe, ela uma tola e ele um fugitivo. Fico aqui na minha posição, simplesmente, assisto a vida acontecer. Talvez se um dias eles se encontrassem verdadeiramente poderiam nunca mais se separar. Ou se afastariam pela triste descoberta de que não poderia dar certo.

O encontro de mentes estava longe de acontecer. Ela e sua teimosia veemente. Ele e sua ansiedade caótica. São dois transtornados que não conseguem se encontrar. Estão separados agora e mesmo juntos estão separados. Não há uma união, apenas uma convenção, uma tristeza que se desenrola durante os anos. Desde o início, o afastamento, a fuga se si para si mesmo. Quem poderá enxergar além de mim?

Ele não soube entender os problemas dela. Ela tem problemas demais para serem entendidos. Na busca de um saber maior sobre si mesma, ela começa a falar e falar e magoar e magoar. Morre então. Ela morre a cada instante que mata a quem ama. Quem a ama não a ama por inteiro, apenas pela metade. Ele não consegue entender seus problemas.

Ele é inatingível. Longe demais para o alcance dos braços dela. Ela não o pode proteger. Ele não quer ser protegido, ele não quer nem direito o amor que ela tem por ele. Ele apenas a queria encontrar, ver, tocar. As barreiras da mente não eram transpostas. Era apenas corpo, não era mente. A mente não era afetada.

Eu a vejo sozinha todos os dias. O mundo a sua volta não faz muita diferença. Ela está sozinha como sempre esteve. Ele continua sozinho também. Há uma barreira entre eles e apenas eu a vejo. Ela fecha os olhos para evitar as lágrimas. Ele fecha o coração para evitar a lembrança. Caminham, correm caminhos diferentes. Não podem se encontrar. Estão longe demais para perceberem que estão próximos. E eu apenas assisto.

13.4.05

o preconceito do próprio preconceituoso

E lá estava eu, feliz, alegre e saltitante no MSN quando “brota” um contato na minha lista. O nick é Sebastião. Aliás, sebastiao, sem acentuação mesmo, sem letra maiúscula no começo do nome. E com milhões de janelinhas piscantes diante de mim, acabei esquecendo justamente, exatamente e prontamente esse meu mais novo contato.

Aleguei que tinha sido um momento de distração, pedi desculpas e continuei a conversa. Doce ilusão. Os dias se passaram e comecei a notar que essa pessoa começava a me atacar descaradamente através de mensagens. Aliás, não só a me atacar, mas também atacava a todo o meu estado. Melhor, a toda região Sul da Brasil.

Não, eu não tenho preconceitos generalizados e já tive discussões terríveis por causa disso. Não generalizo personalidades, muito menos pessoas. Mas o meu amigo sebastiao generaliza. Diz que sabe que todos aqueles que são do Sul acham que os bahianos são burros e que ele era diferente. Que eu tinha me enganado. Vale lembrar o fato de que eu nem me lembrava que ele era nascido na Bahia. Isso porque esse detalhe não muda em nada o tratamento com as pessoas.

Meus argumentos não adiantavam. Ele continuava dizendo que toda a cultura do país estava do Nordeste e no Sudoeste e que o sul era a privada do país. Foi uma das conversas mais engraçadas de todas. Ele começou a levantar aquelas questões como o desejo separatista da região Sul. Até posso citar o que ele disse:

Que desde que Epitácio Pessoa tentou fazer pela primeira vez a transposição de
águas do São Francisco (na década de 1920) que a imprensa e hipócritas daí não
queriam, ouviu bem??? não queriam e impediram. Mas nos anos noventa, de um hora para outra vcs são os tais e nos os miseráveis. è muito fácil falar disso tudo,
muito fácil...
Como podem observar, a cultura dele é altíssima. Coloca crases em “Es” e também tenta intimidar através de termos como “ouviu bem???”. Ele realmente me colocou medo, hahahaha.

Como eu já disse, não tenho preconceitos. Não estou sendo preconceituosa escrevendo esse texto, só acho que as coisas que ele me disse foram totais absurdos. Eu poderia publicar a conversa por completo, talvez tivesse mais impacto. No entanto, existe uma frase que muito, muito me intimida mesmo.
e por acaso vc me conhece, sabe ao menos, ou se deu o cuidado de sabê-lo??

Isso sim foi terrível. E pior. Ele não me respondeu quem era. Será que era um líder de estado disfarçado trabalhando numa casa de acesso a internet? Tudo é possível minha gente, tudo é possível. Essa pessoa tem como objetivo de vida dizer que o Sul é uma merda e tudo que tem que prestar é lá pra cima do país. Acho que quem tem ideais separatistas é ele, porque não quer saber do resto do país.
Querida, a crítica é e deve ser contundente. Não é para ser agradável e nem bela
aos ouvidos. Quero baixar esse moral de vcs, como hoje está em baixa o moral
americano. Vcs não são nada, entendeu?? NADA!
Assim como eu não sei quem ele era, ele tampouco sabia quem eu era. E em dez frases, no máximo, me julgou como hipócrita. Neuróticos terríveis, eles estão nos lugares que você menos espera.
procurando pessoas inteligentes e capazes de articular um bom discurso ou quando
menos um bom papo, sem essa frescura de "o cara come e dorme mal" tem a pele
feia, ou é fedorento. Dane-se a hipocrisia de vcs sulistas
E aqui retrato o ápice do preconceito. Ele tem preconceito dele mesmo! Ele acha que a primeira coisa que vão pensar dele é isso! Pobre ser. Pobre alma. Não sei quem é, mas sei o que sinto por ele: pena.

E usando a suas sábias palavras sebastiao, “a crítica deve ser contundente, não é pra ser agradável nem bela aos ouvidos”. Será mesmo que sinceridade demais é hipocrisia?

6.4.05

quarta é o dia da atualização

Imitando a Tatah, que não sabe escrever, vou atualizar o blog no meu ócio criativo durante a aula. Faz um tempinho que não atualizo aqui, então acho que estarei fazendo algo útil por aqui.

Enfim, tem sites pra fazer propaganda *pausa para a professora passando aqui e vendo o que eu estava fazendo*. Tem o site da banda do Roger e também o site Les Soldats, que finalmente saiu. Ou quase isso. Tenho que reunir textos pra colocar lá, preciso de amiguinhos colunistas.

http://nogas-cwb.e1.com.br - olha, o site da banda do Roger, meu amiguinho, eu que estou fazendo, se estiver ruim demais avisem. Nada a ver com o assunto, mas comecei a refletir como o blog está morto e a única conclusão que chego é que eu mesma estou preguiçosa e não comento em lugar algum mais. Deve ser isso. Aliás, preciso de um template novo mas ainda não tive nenhuma idéia inovadora...

http://www.lessoldats.com.br - esse site é um projeto meu, uma idéia que me surgiu faz um tempinho já, e finalmente tive uma idéia pra concretizar a idéia (???). Enfim, entrem, mandem seus textos e sejam felizes! \o/

E eu acabei de ouvir o termo "letras encavaladas". Gente, isso foi terrível, acho que vou terminar o post por aqui. Adeus. o/