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eis o melhor e o pior de mim

23.2.06

long slow goodbye

Certamente hoje é dia de escrever. Dia que nada mais resta além de ler, escrever e escutar música.

Só pra deixar registrado, hoje meus pais se separaram. Assinaram papéis, aquela burocracia total e tals. E nessa casa eu não viverei por muito mais tempo. Moro aqui desde os seis anos de idade. 13 anos aqui, veja só que coisa. Não sei bem como deve ser morar em outro lugar. Passa o seu condicionamento, seu treinamento eterno de ficar no mesmo lugar por anos e anos. Acordar de noite e saber, mesmo de olhos fechados, onde fica o banheiro. Essas coisas que ninguém dá muita atenção.

Só que essas tardes de espera me deixam muito entediada. Sinto-me inútil de ficar aqui apenas, sem fazer nada, sem produzir nada. Com certeza preciso ao menos ter a ilusão de que estou fazendo algo, porque me sinto vazia e inútil se fico aqui lendo e escrevendo.

Eu queria que Murphy não tivesse sido tão cruel comigo.

(e que post derde, só pra acabar com um pouco do tédio da minha vida)

19.2.06

dear diary

Nesses momentos que eu me lembro que ainda preciso escrever. Quando tudo mais fica longe, quando não tenho mais nenhum apego relevante com o qual me importar, lembro-me que preciso escrever. Preciso registrar o que sinto. Porque sempre é péssimo tentar algo e ver aqueles tempos felizes indo pelo ralo. Como faz doer todo o corpo, não só o coração.

Sim, hoje eu me sinto pedante e não há nada que eu possa fazer pra evitar. Ninguém pode evitar, pra falar a verdade. E a vontade de não falar com ninguém e escrever apenas. E não há nada que eu possa fazer pra evitar. Emoções, esperanças e ilusões que ficarão registradas nessas palavras, que eu lerei daqui a algum tempo e nada mais terá o mesmo sentido. No entanto, o que importa é o momentum. No agora não me importa muito os pensamentos alheios, nem mesmo o que pensarei sobre isso no futuro. Apenas no momentum.

Apesar da tristeza aparente e da decepção de cair na própria realidade que até momentos atrás eu não queria aceitar, o desanimo é pequeno, se comparado com outros. Serviu para comprovar muitas coisas. Uma delas é que na minha mente passam muitas besteiras e, portanto, eu acabo fazendo muitas besteiras.

Sou boba mesmo. E isso vai se repetir milhões de vezes porque sou boba mesmo.