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6.7.06

era setembro

E foi numa noite fria que a encontrei. Assim como quem encontra a primavera. Assim como quem concebe o paraíso. Foi assim que a encontrei. Fechei os olhos e me deixei levar pelas sensações múltiplas que percorriam meu corpo. Era a calmaria depois da tempestade que turbilhava minha mente. Era setembro.

Num piscar de olhos eu pareia estar em outro lugar. No começo foi difícil diferenciar o que era real daquilo que eu estava criando na minha mente. Me sentia muito mais encantado do que envolvido. No fundo, sentia um certo medo. Mas esse medo só fazia aumentar a minha adrenalina.

Encontrei o que eu buscava em meio de passos falsos. Estava escondida na linha tênue que separa aquilo que sei daquilo que imagino. Nem bem sóbrio, nem bem embriagado. Não sei definir meu estado desde o instante em que comecei a caminhar dentro de mim mesmo. Na minha mente eu pude tocar o perfume de jasmim. Ele era macio.

Os momentos bons da minha vida começaram a acontecer. Um atrás do outro. E fui encontrando-a nos pedaços de lembranças, migalhas espalhadas pelo meu pensamento. Sempre esteve comigo e eu nunca pude perceber. Tão incapaz e cego que eu estava!

No entanto, tudo se resolveria, porque não há lugar além de dentro de minha mente. É lá que ela está. É lá que eu quero ficar. Quero revisar minhas memórias bobas e meus desejos irresolutos. Quero tê-la comigo todos os dias. Mas do jeito que está, só a tenho na minha mente. Fora dela tudo é triste e ela está distante.

Porque minhas lembranças são o que eu quero que sejam. Eu posso tocar o perfume das flores de plástico. Teve um tempo que era setembro. Mas hoje já não é mais.