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10.7.05

o sonho

Um dia me acordaram do sonho. Não era nem bom nem ruim, mas era um sonho. Por instantes me vi presa a um mar de sofrimentos e dores sem fim. Algum tempo depois consegui sair do sonho. A dor de sair do sonho é como a dor de acordar, de pausar, de abrir os olhos e perceber que o dia amanheceu.

Os sonhos só acontecem durante a noite. Ninguém sonha acordado. Quando estamos sonhando, algo em nós adormece, apodrece, se esconde. Estamos mais longe daquilo que queremos atingir. O real do sonho é fechar os olhos e se deixar levar. Me obrigaram a abrir os olhos. Dói acordar.

Enquanto acordada, pensei em coisas que só de olhos abertos pensamos. O que separa a razão e a emoção é exatamente o sonho. Pensei de olhos abertos, porque enquanto estou sonhando nunca penso, apenas sinto.

Pensei nas razões que me fizeram encontrar cada uma das pessoas que encontrei. O que vivo com elas. Minha relação com o mundo. Minha relação com aquilo que sinto. A confusão que se forma e a dor que tenho em defrontar-me com elementos do meu sonho. Os elementos que se mostraram reais no meu sonho. Como posso encontra-los enquanto acordada se eram apenas parte de um sonho?

Talvez eu tenha encontrado enfim uma definição para o que eu vejo como amor. O sonho que separa razão e emoção. A linha tênue que rege e reage aos estímulos da alma. Se naquele instante eu tivesse dito não, evitaria tudo isso? Evitaria o tudo de bom e o tudo de ruim que aconteceu? Erros? Acertos?

Falta o encantamento. Falta aquilo que envolve e aquilo que se deixa ser envolvido. Sobrou o sentimento, saudade, mágoa, dor. Porque abrir os olhos dói. Acordar do sonho.

Hoje a realidade. Amanhã quem sabe.