la rupture
Ela correu. Ela é uma tola. Correu, foi se esconder e ele não sabe o que fazer. Não sabe o que fazer. Diz que não sabe, não sabe. E ela corre e corre e corre. São dois fugitivos que correm caminhos diferentes. Não conseguem se encontrar. Na há encontro. Encontro de mentes. Só seus corpos se encontram, seus lábios se encontram. E fim.
Não há continuação, reconstituição. E eu os observo. Parece que nem estão, apenas os vejo longe, ela uma tola e ele um fugitivo. Fico aqui na minha posição, simplesmente, assisto a vida acontecer. Talvez se um dias eles se encontrassem verdadeiramente poderiam nunca mais se separar. Ou se afastariam pela triste descoberta de que não poderia dar certo.
O encontro de mentes estava longe de acontecer. Ela e sua teimosia veemente. Ele e sua ansiedade caótica. São dois transtornados que não conseguem se encontrar. Estão separados agora e mesmo juntos estão separados. Não há uma união, apenas uma convenção, uma tristeza que se desenrola durante os anos. Desde o início, o afastamento, a fuga se si para si mesmo. Quem poderá enxergar além de mim?
Ele não soube entender os problemas dela. Ela tem problemas demais para serem entendidos. Na busca de um saber maior sobre si mesma, ela começa a falar e falar e magoar e magoar. Morre então. Ela morre a cada instante que mata a quem ama. Quem a ama não a ama por inteiro, apenas pela metade. Ele não consegue entender seus problemas.
Ele é inatingível. Longe demais para o alcance dos braços dela. Ela não o pode proteger. Ele não quer ser protegido, ele não quer nem direito o amor que ela tem por ele. Ele apenas a queria encontrar, ver, tocar. As barreiras da mente não eram transpostas. Era apenas corpo, não era mente. A mente não era afetada.
Eu a vejo sozinha todos os dias. O mundo a sua volta não faz muita diferença. Ela está sozinha como sempre esteve. Ele continua sozinho também. Há uma barreira entre eles e apenas eu a vejo. Ela fecha os olhos para evitar as lágrimas. Ele fecha o coração para evitar a lembrança. Caminham, correm caminhos diferentes. Não podem se encontrar. Estão longe demais para perceberem que estão próximos. E eu apenas assisto.
Não há continuação, reconstituição. E eu os observo. Parece que nem estão, apenas os vejo longe, ela uma tola e ele um fugitivo. Fico aqui na minha posição, simplesmente, assisto a vida acontecer. Talvez se um dias eles se encontrassem verdadeiramente poderiam nunca mais se separar. Ou se afastariam pela triste descoberta de que não poderia dar certo.
O encontro de mentes estava longe de acontecer. Ela e sua teimosia veemente. Ele e sua ansiedade caótica. São dois transtornados que não conseguem se encontrar. Estão separados agora e mesmo juntos estão separados. Não há uma união, apenas uma convenção, uma tristeza que se desenrola durante os anos. Desde o início, o afastamento, a fuga se si para si mesmo. Quem poderá enxergar além de mim?
Ele não soube entender os problemas dela. Ela tem problemas demais para serem entendidos. Na busca de um saber maior sobre si mesma, ela começa a falar e falar e magoar e magoar. Morre então. Ela morre a cada instante que mata a quem ama. Quem a ama não a ama por inteiro, apenas pela metade. Ele não consegue entender seus problemas.
Ele é inatingível. Longe demais para o alcance dos braços dela. Ela não o pode proteger. Ele não quer ser protegido, ele não quer nem direito o amor que ela tem por ele. Ele apenas a queria encontrar, ver, tocar. As barreiras da mente não eram transpostas. Era apenas corpo, não era mente. A mente não era afetada.
Eu a vejo sozinha todos os dias. O mundo a sua volta não faz muita diferença. Ela está sozinha como sempre esteve. Ele continua sozinho também. Há uma barreira entre eles e apenas eu a vejo. Ela fecha os olhos para evitar as lágrimas. Ele fecha o coração para evitar a lembrança. Caminham, correm caminhos diferentes. Não podem se encontrar. Estão longe demais para perceberem que estão próximos. E eu apenas assisto.