<body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar.g?targetBlogID\x3d9255536\x26blogName\x3deis+o+melhor+e+o+pior+de+mim\x26publishMode\x3dPUBLISH_MODE_BLOGSPOT\x26navbarType\x3dTAN\x26layoutType\x3dCLASSIC\x26searchRoot\x3dhttps://infinito-particular.blogspot.com/search\x26blogLocale\x3dpt_BR\x26v\x3d2\x26homepageUrl\x3dhttp://infinito-particular.blogspot.com/\x26vt\x3d166280160523616625', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe", messageHandlersFilter: gapi.iframes.CROSS_ORIGIN_IFRAMES_FILTER, messageHandlers: { 'blogger-ping': function() {} } }); } }); </script>

eis o melhor e o pior de mim

22.3.06

memórias

Para uma pessoa como eu, que sempre está com uma câmera fotográfica por perto, a fotografia vai além do regirsto do momento. Vendo fotos de um ano atrás, pude notar como eu era tapada e idiota. Eu vi a mim mesma através do olhar de alguém. Fui capaz de ver como eu estava vazia e aos poucos fui completando o espaço. Como deixei de lado as pessoas que realmente deveriam ser importantes.

Como não consegui notar que algumas pessoas eram uma péssima compania? Hoje eu consigo ver isso através das fotos antigas, mas como não enxerguei antes? Sou incapaz de entender a minha própria ignorância no passado.

Ao rever todas essas imagens, é como se eu aceitasse os erros passados. Ninguém é culpado dos meus transtornos além de mim mesma, e às vezes me falta coragem para encarar os erros, os grandes erros que cometi. Talvez se eu não tivesse fechado os olhos para as coisas que me aconteciam naquela época, as coisas teriam sido diferentes. Eu deveria ter essa mobilidade que tenho hoje, de não ver os problemas tão grandes e tão irresolutos.

O desvio que fiz no meu caminho foi uma escolha minha, isso eu sei. Talvez esse desvio tivesse sido necessário. Talvez apenas mais um passo errado. Não penso no passado apenas como uma sucessão de erros, mas sim, como algo que deve ser encarado de peito aberto. Ninguém sabe o que pode acontecer daqui a um segundo. ^^

21.3.06

pueril

Certas idéias fluem em minha mente, mas não consigo coloca-las no papel. È como se elas estivessem presas pelo fio que separa a realidade e a minha mente. As pessoas me encantam e me decepcionam, na mesma proporção.

Já que o indivíduo não é indivíduo em si, mas sim o fruto daquilo que lhe imprimem desde o nascimento, a vida limita-se a uma série de regras. E dentro do grupo cultural que nos criou, temos uma série de escolha, o que não significa que temos todas as escolhas do mundo. Temos apenas aquilo que é aceitável, tanto para nós quanto para o grupo.

O que causa estranhamento, por assim dizer, é o diferente. Tão logo, para que ocorra uma dominação, é mais fácil padronizar pensamentos e ações, do que forçar uma situação através da violência, por exemplo.

O conhecimento é a grande arma. Ninguém move nada sem saber como fazer. No entanto, nesse momento o conhecimento é corrompido. Veja só como é uma universidade. Como se diz professor alguém que usa manuais para ensinar seus alunos? Como pode alguém se declarar sabedor de algum assunto quando mestra com fórmulas quadradas e mastigadas?

A fonte maior do conhecimento é a mente. É nela que nascem os questionamentos, arquivamos nossas experiências e selecionamos o que nos interessa. Podemos juntar ou subtrair informações em poucos segundos, construindo assim a nossa carga de conhecimento.

No entanto, não há esforço mental de muita gente. A pessoa se forma com a mente fechada, sabendo apenas o básico para desempenhar a sua medíocre função na vida. Prefere privar-se das suas próprias (e porque não reais) capacidades de discernimento e visão de mundo. Optam pela pueril felicidade do dia-a-dia.

20.3.06

adultos?

Foi-se o tempo no qual eu ainda acreditava que ter um emprego e ser feliz andavam juntos. Ou se tem um emprego e entrega-se a ele, absorvendo todos os seus ideais, valores e preceitos, ou você segue a sua própria moral. Só que se a sua moral for baseada no dinheiro, você é um lixo.

As pessoas mais legais que eu conheço sempre se perdem nessa. As mais geniais, por assim dizer. Chega um ponto que deixam seus sonhos de lado e são engolidos pelo mundo “dos adultos”. Burrice extrema, ao meu ver. Não ter mais tempo, não poder cumprir certas promessas entre amigos é jogar fora o trabalho de muito tempo.

As pessoas desistem porque acham que o mais importante é a profissão. Que realização alguém pode ter seguindo apenas um caminho? Qualquer ser humano tem seus sonhos e desejos escrotos e fora do âmbito profissional. A falta de tempo não impede ninguém de fazer nada. Já a falta de organização, sim.

Não sou nenhuma idiota que não sabe que é necessário dinheiro para se viver bem e etc. Só que essa porcaria de dinheiro engole as pessoas. Faz com que elas se entreguem completamente a ilusão da estabilidade. Não notam que a verdadeira estabilidade é a mental (e porque não, espiritual?), já que dinheiro e tempo se acabam. E depois? Vai se arrepender porque achava que não daria certo?

Se eu realmente quisesse saber de dinheiro, não estaria aqui nesse momento. Teria ficado em outro lugar, fingindo uma alienação completa, ignorando a vida de meus familiares. Teria continuado a sair por aí sem me preocupar se estava perdendo meu tempo com besteiras, sem me importar com o verdadeiro sentido da palavra responsabilidade.

Mas eu te pergunto, e onde ficaria a minha consciência?

3.3.06

coexista

Bagunça mental. Reflexo. Nesses dias que eu perdi um pedaço da minha identidade. Não sou nada além de você. Você que me lê e me desvenda, transfigurado em leitor taciturno e atento de meus atos. De meus passos. De meus movimentos. Não contenho mais a mim mesma, tão pouco a vontade aguçada de escrever. Movimentar o coração. A razão é alheia ao coração.

Não sei muito de mim mesma. Estive escavando algumas relíquias que estavam esquecidas no escuro. Não houve luz, apenas uma busca. Sabe como é, quem está perdido sempre esquece de como é abrir os olhos. Tive que fingir por alguns dias ser eu mesma só para que então eu pudesse voltar a assumir outra personalidade. A sua personalidade.

E o momento é sagaz. A verdade é alheia ao sentimento. Entre a música que toca e a bebida, prefiro mesmo é ficar só. Algumas coisas, assim como um momento de inspiração, não podem ser desperdiçadas. O mundo pode gritar por você e nada mais importa além de escrever. Quem pode fechar os olhos e esperar uma idéia melhor, que o faça. Não há idéia melhor além do momento. Daí passa, sempre passa. E vira pó.

E toda minha arte junta não chega nem aos pés do que eu quero ser. Por isso, enquanto você me lê, eu sou você. Porque ser eu mesma cansa horrores para quem já está com um pouco de sono e a mente em funcionamento pleno. A inspiração traga o momento. Esvai. Cativa. Não é nem um pouco dócil a velocidade com que as idéias esvaem meu ser. O seu ser.

O tempo do coração é diferente de qualquer outro tempo. A velocidade das idéias não supera a calmaria do sentimento. O sentimento é a coexistência. Eu coexisto em você nesse instante. Sou sentimento. Sou a força que por momentos infinitos e finitos moveu os dedos de alguém no ato de escrever. Sou a reunião dessas palavras, sou o sentimento. Não me materialize em outra pessoa além de você mesmo. Sentimentos são abstratos.

Posso te observar enquanto sentimento. Você está surpreso mas não quer aparentar. Prefere fingir que está lendo algo sem importância. Algo sem sentimento. Não minta para si mesmo. Me aceite. Sou o sentimento, coexisto na sua alma. Tudo o que há de mais profundo vive em mim. Sou você. Até o ponto final. Depois finda.