dear diary
Nesses momentos que eu me lembro que ainda preciso escrever. Quando tudo mais fica longe, quando não tenho mais nenhum apego relevante com o qual me importar, lembro-me que preciso escrever. Preciso registrar o que sinto. Porque sempre é péssimo tentar algo e ver aqueles tempos felizes indo pelo ralo. Como faz doer todo o corpo, não só o coração.
Sim, hoje eu me sinto pedante e não há nada que eu possa fazer pra evitar. Ninguém pode evitar, pra falar a verdade. E a vontade de não falar com ninguém e escrever apenas. E não há nada que eu possa fazer pra evitar. Emoções, esperanças e ilusões que ficarão registradas nessas palavras, que eu lerei daqui a algum tempo e nada mais terá o mesmo sentido. No entanto, o que importa é o momentum. No agora não me importa muito os pensamentos alheios, nem mesmo o que pensarei sobre isso no futuro. Apenas no momentum.
Apesar da tristeza aparente e da decepção de cair na própria realidade que até momentos atrás eu não queria aceitar, o desanimo é pequeno, se comparado com outros. Serviu para comprovar muitas coisas. Uma delas é que na minha mente passam muitas besteiras e, portanto, eu acabo fazendo muitas besteiras.
Sou boba mesmo. E isso vai se repetir milhões de vezes porque sou boba mesmo.