o limite do nada
Estava eu em mais um momento de estudos da língua japonesa (que com certeza me tomará a vida, se for pra aprender como eu pretendo aprender) quando pensei em procurar um kanji de uma palavra muito conhecida daqueles que são viciados (como eu) na banda de j-music Asian Kung-Fu Generation.
Foi então que fui ver como se escrevia Mugen (infinito). Até aí tudo bem. Mas acontece que encontrei esses dois kanjis:
Fiquei surpresa e tive uma certa curiosidade em sabe o que dizia cada um deles. E fui procurar mais uma vez. E o que eu encontrei foi bem diferente do esperado.
O primeiro deles (mu) significa nada
O segundo (gen) significa limite
Então, em uma análise bem rápida, seria o infinito o limite do nada? Ou o nada limite? Bem, se levarmos em conta o nada como uma negação, podemos interpretar como "sem limite", ou seja, infinito.
Só que não é esse ponto que me chama a atenção. Se coloque, por exemplo, no lugar de um falante da língua japonesa. Imagine a análise e a ordem dos pensamentos desse falante. Imagine que ele vai pensar nesse "nada limite" como o infinito. Isso é tão mágico. E é também a causa da tamanha dificuldade que nós, ocidentais, encontramos em aprender uma língua oriental. Tais línguas trabalham com uma interpretação totalitária das frases e textos. Já nós, ocidentais, trabalhamos com análises fracionadas. Para sermos capazes de interpretar o todo, nos vemos obrigados a saber cada um dos pedacinhos.
E prestem atenção no título desse post. veja que eu inverti a ordem dos significados de cada um dos kanjis. Essa foi a primeira interpretação que me veio à mente. E isso é vício de inglês, no qual invertemos muitas das estruturas das sentenças para podermos compreender o que significa.
O que temos sempre que ter em mente no aprendizado de uma nova língua é que não existe uma lei universal que vá dizer qual o certo e qual o errado. O que existe é uma estrutura de pensamento que se diferencia em cada uma das línguas. A partir do momento que se compreende tal estrutura, basta descobrir a significação de cada uma das palavras e treinar muito para se tornar um falante fluente.
Foi então que fui ver como se escrevia Mugen (infinito). Até aí tudo bem. Mas acontece que encontrei esses dois kanjis:
Fiquei surpresa e tive uma certa curiosidade em sabe o que dizia cada um deles. E fui procurar mais uma vez. E o que eu encontrei foi bem diferente do esperado.
O primeiro deles (mu) significa nada
O segundo (gen) significa limite
Então, em uma análise bem rápida, seria o infinito o limite do nada? Ou o nada limite? Bem, se levarmos em conta o nada como uma negação, podemos interpretar como "sem limite", ou seja, infinito.
Só que não é esse ponto que me chama a atenção. Se coloque, por exemplo, no lugar de um falante da língua japonesa. Imagine a análise e a ordem dos pensamentos desse falante. Imagine que ele vai pensar nesse "nada limite" como o infinito. Isso é tão mágico. E é também a causa da tamanha dificuldade que nós, ocidentais, encontramos em aprender uma língua oriental. Tais línguas trabalham com uma interpretação totalitária das frases e textos. Já nós, ocidentais, trabalhamos com análises fracionadas. Para sermos capazes de interpretar o todo, nos vemos obrigados a saber cada um dos pedacinhos.
E prestem atenção no título desse post. veja que eu inverti a ordem dos significados de cada um dos kanjis. Essa foi a primeira interpretação que me veio à mente. E isso é vício de inglês, no qual invertemos muitas das estruturas das sentenças para podermos compreender o que significa.
O que temos sempre que ter em mente no aprendizado de uma nova língua é que não existe uma lei universal que vá dizer qual o certo e qual o errado. O que existe é uma estrutura de pensamento que se diferencia em cada uma das línguas. A partir do momento que se compreende tal estrutura, basta descobrir a significação de cada uma das palavras e treinar muito para se tornar um falante fluente.