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eis o melhor e o pior de mim

26.4.06

tell me what the rains knows

Estava tão amarrada a seus pensamentos que mal podia deixar o som entrar. Estava tão estranhamente envolvida que não podia esconder o medo. Como não assustar-se ao ver o que era há dois meses? Compara com o que é hoje. Com quem é hoje.

Apenas vontade de ficar horas olhando o teto, como se com um pouco mais de esforço pudesse ver o céu.

Cria um mundo como se num passe de mágica. Fecha os olhos sem sono e as imagens brotam.

Queira saber mais sobre quem ainda te faz dormir e sonhar acordada. Talvez assim possa abrir os olhos.

25.4.06

ideal

É isso que eu não entendo. As pessoas lutam por um mesmo ideal, mas lutam sozinhas. Carregam consigo antigos atritos e discussões que muitas vezes nem existiram. Por que as pessoas persistem em seus pré-julgamentos antes de saber com quem realmente estão falando? Me cansa e me enoja essa onda de mal-me-queres sem pé nem cabeça. Me cansa apenas o fato de que hoje olha nos olhos e amanhã julga pelas costas. Ninguém observa primeiro. Julgar apenas leva menos tempo.

Não gosto quando falam mal das pessoas que eu conheço e julgo que aquelas qualidades foram mal observadas. Acredito que deixo isso bem claro. Os defeitos são observáveis sem esforço, são de fácil acesso. Só que por isso mesmo paramos nossa busca antes de encontrar as qualidades nas pessoas. Observa melhor que você encontrará. Não desista enquanto não tiver certeza de que aquela pessoa é realmente aquilo que você julga.

E muitos de nós buscam a mesma coisa. E buscando a mesma coisa acabamos nos encontrando no caminho. E ao invés de continuarmos caminhando juntos, acabamos nos separando por motivos tão banais que não vale a pena descrever aqui. Concordo que não há como seguir com todos aqueles, mas como realizar algo sozinho?

Vivemos tão preocupados com o nosso mundo, com o nosso espaço – tão egocêntrico espaço – que o resto é resto. O círculo de amizades diminui, e não estou falando de amigos de ‘orkut’, mas amigos de verdade, parceiros no momento em que queremos realizar algo maior. E por que escolher certas pessoas para ajudar? Porque elas têm o perfil para aquilo. É tão difícil assim entender?

O pior é que se o objetivo de um determinado agrupamento de pessoas é manter amizades, barra-se assim alguém considerado de fora? Como assim então lutar por um ideal deturpado dessa maneira? De que tipo de amizade estamos falando? Daquela que barra as pessoas no meio do caminho apenas porque são consideradas ‘diferentes’? Isso é uma grande contradição.

O que me dói é que pessoas que muito gosto e considero pensam dessa maneira. Estão tão preocupadas com suas vidas e seus caminhos que mal podem ver o que está além. A questão não é não estar lá por não fazer parte de algo, mas não estar por fazer parte de algo contrário ou subversivo – só que esse motivo, no fundo, carrega o mesmo ideal.

14.4.06

E assim, quando os dias esvairam-se, ela sorriu como se nada tivesse acontecido. Por um momento, achou melhor seguir caminhando a curtos passos, mas logo percebeu-se leve. Sua mente já podia transitar por entre as nuvens sem problemas. Desde então não consegue mais manter os pés no chão, aparentando uma serenidade que só alguém em seu estado poderia. A cada pôr-do-sol, o fechamento de um ciclo e a conclusão de que algo tornou-se próximo.

Não há passos além do papel. O espeçao é a medida da fuga enquanto espera um novo dia começar.

6.4.06

loucura

Se tem uma coisa que gosto é a escrita. A e4scrita e todas as suas formas, subversivas e detalhadas. Eu amo as entrelinhas pois está nelas o canal aberto para o seu imaginário, meu leitor imaginário. Mas sabe bem que meu encantamente vai além das palavras. Minha vida está carregada de imagens, não consigo mais desprender o olhar do pensamento. A questão é que a imagem não possui tantas entrelinhas como o texto. A imagem é a entrelinha completa, é o meu recorte do mundo que te mostro.

Se você tiver paciência e boa vontade, pode quebrar qualquer uma das minhas palavras e de meus textos em poucos segundos. Mas a imagem não: a imagem é o que é, não há como modificá-la, meu recorte de mundo no momento de uma determinada foto é aquilo intacto, pleno.

Outra interpretação sobre o que escrevo pode ser "ela escreve coisas sem sentido, não há como ler". Pois pode realmente ser isso, por que não? Isso que você entende das entrelinhas. Tão logo, a fotografia é a loucura estampada em frente aos seus olhos. A imagem é perturbadora, porque é aquilo e pronto. É o registro daquele estado, daqueles movimentos, expressões. É loucoura, enfim, porque nunca mais será igual. É como se colecionassemos pedaços de vida que nunca mais voltarão na esperança de eternizá-los.

Olhar a imagem é um quase tê-la, tomar contato com aquilo que foi. No entanto já foi, o momento eternizado nada representa além da louca tentativa de eternizar o que já passou.

5.4.06

quase

Sou eu quem dá cor a matiz da possibilidade. Faço do seu sonho monocromático um arco-íris. Eu que faço dessa canção a melodia e dou forma ao seu pensamento. A unidade, a beleza, a harmonia, a leveza dos gestos. Tudo isso tem meu toque, meu poder. Sei quem sou e por isso me aproximo, me intero de você. Certas coisas são tão minhas que nem eu mesma sei.

Porque o quase é a frustração de qualquer sentimento. Mas o quase não impede a legítima força com que esse sentimento carrega meu ser.

2.4.06

gota

Tenho um amor que só eu sei. Foi num dia tão bonito que até me esqueci. Minha vida foi tomada por esse sentimento que só eu tenho, imaterializável. Ao tentar falar sobre meu sentimento, sou dominada pela falta de palavras que sempre me assombra. Descrever o sentimento é a pior tarefa para qualquer mortal. Talvez seja tão meu que nem em palavras eu possa traduzi-lo.

Calo sempre o que o pensamento denuncia. Foi um dia tão bonito que nem me lembro. Não é preciso saber o dia. O sentimento é especial e único em sua essência, desconhecido do resto do mundo. Residente apenas dentro de mim. E não é uma lamentação. Enquanto o tenho, esse sentimento é pleno, sublime. Talvez, se o mundo o conhecer, ele se torne apenas mais um sentimento, tão banal quanto os outros.

Egoísmo, talvez. Duvido que o sentimento vá além do que acontece dentro de mim. Duvido que o seja tão complexo em outra pessoa. Portanto, permance somente meu. Guardo-o como um objeto de grande valor, como eu guardaria a mim mesma. Sou esse sentimento que carrego e ele me é.

Te guardo comigo. Não importa. Apenas te guardo comigo. Prefiro-te assim, encantador e sereno. Prefiro-te assim, do que a completa decepção.