críticas brutais demais são vazias

Estava eu folheando o jornal Rascunho - jornal de literatura, www.rascunho.com.br - quando encontro uma crítica de Fernando Monteiro sobre as novas 'super-hiper-mega-livrarias'. Ele alega que esse formato não é nada comparado com os espaços com sininhos na porta e poeira nas prateleiras.

Ótimo, vou discordar. Sem dúvida, hoje vemos livros em todos os cantos, já não é uma bela evolução? Julgar esses espaços pela falta de qualidade do que vendem não justifica nada. Quem tem que fazer o controle do que vai ler é quem compra e não quem vende. A livraria está cheia de livros para serem vendidos mesmo. Se a pessoa que os compra não os lê ou só compra as porcarias, problema dela!

Por isso gente cult demais é terrível. Essas pessoas têm a necessidade de mostrarem que são inteligentes em todos os aspectos. Sabe, ser inteligente sempre não faz bem. Você não assiste a um filme idiota e sem um enredo filosófico porque não se encaixa nos seus padrões cult de ser. Isso é extremamente prejudicial. Assim como criticar as livrarias porque elas tornaram o livro mais um objeto para vender. Oras, mas não foi sempre assim?