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4.9.05

Ela saiu correndo por todas as ruas e mares e praças que conseguiu encontrar. Nunca poderia fugir do que atormenta sua mente. Por isso permanece sentada ali, nenhum sorriso, nenhuma magia. Parecia apenas mais um dia em que a chuva caia. E ela percorria todas as ruas, mares e praças enquanto ali estava sentada. Seu pensamento corria. Não estava mais ali. O piano tocava qualquer nota, nota qualquer. Às vezes parecia que seria atormentada para sempre. Queria fugir, apenas.

O sorriso não é luz no fim do tunel nem centelha de esperança. É apenas sorriso, nada mais. Tudo está ali, dentro dela. Pode fechar os olhos, chorar o quanto quiser. Aquilo é parte dela. O que ainda lhe dá esperança não vem dela. O mundo inteiro emana a esperança, mas o problema está dentro dela. Dentro dela. Quando o mínimo de organização voltar, talvez o problema seja mascarado por uma felicidade momentania, bem fácil de se notar.

O sorriso verdadeiro que viria dela talvez fosse mais uma máscara da realidade. Talvez seja mais poético ser triste do que ser feliz. Quando percebo-a olhando nos meus olhos, talvez seja tarde demais. E quem irá se importar? Em seus textos e suas manias poderia haver a felicidade. E quando tudo isso se faz, quem sou eu pra julgar? Ela fecha os olhos e sai correndo por todas as ruas e mares e praças que encontra. Eu a vejo passar por mim. Apenas mais um pedaço do cenário de sua vida.