reflexos de mim
Quando acordei de um sonho que poderia não ter dado certo os meus olhos se abriram para uma nova realidade. Acredito que esse sonho ainda meu, reflexivo e meu, abrange os horizontes da eternidade.
Quanto ao que passou no pensamento e ofuscou minha visão, já não sei mais. Quanto ao que ficou assim no escuro, ainda não há luz para acender a chama. Quem engana faz voto de quem a si ama.
Poesia prosaica, sem modo de ser nem de agir, apenas um vasto mito que escuto através de um milhão de aves sem rumo nem patamar. Sofro por saber que o instante ainda existe e que minha alma está completa. Na verdade não sou nem alegre nem sou triste. Sou poeta.
Cada um no seu canto, dizia a vida por um sopro de angústia tremenda. Temos o sono e o pensamento desconexo, temos a roda da vida em nossas mãos, tratando de nos guiar por um mundo cheio de pedregulhos numa estrada de terra.
Pouco mais de duas ou três linhas pra definir felicidade. O jogo de algo que buscamos ainda nos faz mais ingênuos do que ambiciosos. Queria ter acordado com sede de viver, apenas tomei um café. Eu acordei, enfim, o mundo brilhou cor de burro quando foge.
Sem sentido complexo é meu nexo além do que se vê. Ainda que a sorte fosse lançada, a música já começou a tocar e eu esqueci como se dança. Não posso dançar conforme a música, apenas quero ser uma metamorfose ambulante.
A alegria oposta ao meu devaneio sem forma. Devaneios que me batem assim, nem eu mesma me lembro depois do que disse ou deixei de dizer. Apenas penso que tudo aqui é genial, penso que aqui estou, ainda em casa pela porta da frente entreaberta para que eu saia. Não vou sair.
Despejo de pensamentos é quase terapêutico. Escrever tudo é tolice, escrever sentimentos é isso. Meus sentimentos são isso, são entrelinhas, são subjetivos. Descubra-os e ame-os quem quiser. Ou deixar a pátria amada ou morrer pelo Brasil.
Olhando assim parece muita coisa. Só porcaria. Sem sentido. Sentido apenas no surreal, no fato e na forma não. De fato não há forma no que escrevo, porque é meu. A minha forma é retrato, reflexo de mim. Já estou longe de coisas que eu cativava, e muito. Saudades não, apenas comodismo.
Quanto ao que passou no pensamento e ofuscou minha visão, já não sei mais. Quanto ao que ficou assim no escuro, ainda não há luz para acender a chama. Quem engana faz voto de quem a si ama.
Poesia prosaica, sem modo de ser nem de agir, apenas um vasto mito que escuto através de um milhão de aves sem rumo nem patamar. Sofro por saber que o instante ainda existe e que minha alma está completa. Na verdade não sou nem alegre nem sou triste. Sou poeta.
Cada um no seu canto, dizia a vida por um sopro de angústia tremenda. Temos o sono e o pensamento desconexo, temos a roda da vida em nossas mãos, tratando de nos guiar por um mundo cheio de pedregulhos numa estrada de terra.
Pouco mais de duas ou três linhas pra definir felicidade. O jogo de algo que buscamos ainda nos faz mais ingênuos do que ambiciosos. Queria ter acordado com sede de viver, apenas tomei um café. Eu acordei, enfim, o mundo brilhou cor de burro quando foge.
Sem sentido complexo é meu nexo além do que se vê. Ainda que a sorte fosse lançada, a música já começou a tocar e eu esqueci como se dança. Não posso dançar conforme a música, apenas quero ser uma metamorfose ambulante.
A alegria oposta ao meu devaneio sem forma. Devaneios que me batem assim, nem eu mesma me lembro depois do que disse ou deixei de dizer. Apenas penso que tudo aqui é genial, penso que aqui estou, ainda em casa pela porta da frente entreaberta para que eu saia. Não vou sair.
Despejo de pensamentos é quase terapêutico. Escrever tudo é tolice, escrever sentimentos é isso. Meus sentimentos são isso, são entrelinhas, são subjetivos. Descubra-os e ame-os quem quiser. Ou deixar a pátria amada ou morrer pelo Brasil.
Olhando assim parece muita coisa. Só porcaria. Sem sentido. Sentido apenas no surreal, no fato e na forma não. De fato não há forma no que escrevo, porque é meu. A minha forma é retrato, reflexo de mim. Já estou longe de coisas que eu cativava, e muito. Saudades não, apenas comodismo.