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7.1.05

escrito em 17-10-04

Sim, um texto escrito antes desse blog existir, que foi guardado sei lá onde e agora está aqui.


Pensar que você se esconde por detrás dessa máscara de responsabilidade e bom senso. Confio em você, conto com você, obrigado pela ajuda, será que isso tudo é de verdade? Só detalhes? Será que é assim que tem que ser?

Vivemos ou convivemos? Não sei mais se nos suportamos ou nos amamos. É algo que uma máscara não consegue esconder. Somos todos meio teatrais, não sabemos o quanto do todo é mentira e o quanto de nada é verdade. Os prazeres são feitos de plástico. Os seres humanos são feitos de plástico, mas acho que só as flores de plástico não morrem. Porque nós todos morremos.

Isso é pra ser poesia, acho que não sei mais escrever. Pensamentos correm rápido demais dentro da minha cabeça, não consigo mais acompanhar. Músicas e versões ao vivo. Será que elas são de verdade? Até que ponto as coisas são enfeitadas para que as admiremos? As pessoas gostam de sair de noite porque os rostos não são vistos de verdade. Somos todos vistos só pela metade.

Hoje é um dia, e que importância tem isso? Somos feitos de máscaras, e todas elas caem um dia. Gostamos de ouvir nossa própria voz, de nos olharmos no espelho, de sermos alguém que não somos de verdade. Gostamos de atuar. Será que a música está alta demais ou eu ainda não consegui conciliar o lugar que devo ficar?

Somos todos atores, participamos de um jogo sujo que nos é demonstrado quando nascemos. Aliás, já nascemos dentro do jogo, não há escapatória. Acho que essa é a música propícia pra falar sobre isso. Ela está na altura certa, e na verdade esse texto tornar-se-á desinteressante ao ser lido sem uma música de fundo. Uma boa música.

Mas somos todos atores. Pouco de nós é autor de nossa realidade. A velocidade vai aumentando e meus pensamentos se misturam. Assim a música se repetirá até o fim. É só pedir para que o computador o faça. Ele o faz.

Frases demais, idéias demais. Acho que assim que tem que ser. Quando pensamos em uma coisa, fazemos uma que pensamos anteriormente, e imaginamos como poderia ter sido feito de outra forma. Somos críticos demais, idealistas demais. A convivência nos fez assim. Essa é parte do jogo, até descobrirmos que podemos ser autores em potencial de nossas próprias vidas.

Tem um ponto que eu vou escrevendo e vou dispersando. Sei lá, o pensamento volta a um estado mais calmo. É incrível como existe um ápice de tudo nessa vida. O momento crucial que nos domina por completo. Nem percebemos direito o que fazemos. Acho que só percebemos quando começamos a racionalizar demais as palavras. Daí elas soam bem falso, como se tudo fosse montado. Quando tudo acontece como tem que acontecer, sem a nossa interferência, ganha um colorido especial.

Quando a música toca por acidente numa lista de músicas variadas, isso é uma coincidência. Agora, quando pedimos pro computador repetir ela milhares de vezes, isso é racionalizar. É como esse texto, racional demais que está ficando e deve parar por aqui.

Ou por aqui, talvez mais um parágrafo só pra lembrar que somos todos atores nessa vida, ninguém é de verdade, é tudo meio que montado e planejado pra ser como é. Racionalizamos demais as coisas, desse jeito tudo fica sem graça e o inusitado nunca é percebido. É tudo parte de um jogo, simplesmente.